20 de agosto, de 2025 | 15:14

Coronel Fabriciano apresenta risco médio de transmissão da dengue no terceiro LIRAa de 2025

Divulgação
Índice de agosto foi de 1,2%, mas bairros com altos índices acendem alertaÍndice de agosto foi de 1,2%, mas bairros com altos índices acendem alerta
A Secretaria de Governança da Saúde de Coronel Fabriciano divulgou esta semana o resultado do terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2025. O município registrou índice de infestação de 1,2%, o que caracteriza risco médio de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Apesar da média municipal estar dentro da faixa considerada de risco médio (entre 1,0% e 3,9%), alguns bairros apresentaram níveis alarmantes, classificados como alto risco (acima de 3,9%). A situação mais crítica foi registrada no bairro Nova Tijuca, com índice de 18%, seguido pelos bairros Caladinho de Cima (15%), Professores (9,5%), Nossa Senhora do Carmo (8%), Santa Cruz e Surinã (ambos com 7,5%) e Judith Bhering (7%).

Principais focos encontrados
A maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti foi localizada dentro das residências, em recipientes que acumulam água parada. Os depósitos mais comuns foram encontrados em vasos de flores, tanques, piscinas, ralos, caixas d’água, fracos com água, garrafas fazias, lixo, balde e vaso sanitário.

Prevenção
O prefeito de Coronel Fabriciano, Sadi Lucca, destacou que o município segue investindo nos trabalhos de prevenção aos focos do Aedes Aegypti. “Estamos fazendo um grande trabalho junto à Vigilância em Saúde do município, com nossos agentes de endemias, diariamente, dentro dos territórios de Coronel Fabriciano, para eliminar os focos e orientar a população para que a gente possa diminuir cada vez mais esse índice. Os resultados estão aparecendo e vamos continuar a trabalhar para que esse número fique sempre baixo”.


A Gerente da Vigilância em Saúde de Coronel Fabriciano, Vânia Tavares, alerta que 90% dos focos do mosquito estão dentro das residências, e reforça a necessidade de colaboração da população para evitar a proliferação do vetor.
“A gente deixa o recado à população ressaltando a importância do cuidado diário. São 10 minutos por dia suficientes para limpeza. A maioria dos focos estão dentro das residências, em vasos de plantas, tambores com água, vasilhas de água dos animais, que as vezes passamos desapercebidos. Então, ainda que o nosso Liraa tenha ficado em 1,2%, é importante que a gente faça a nossa parte diariamente”.

Ações permanentes
Durante todos os meses do ano, os Agentes de Combate à Endemias estão em campo executando trabalhos de combates aos focos do Aedes Aegypti, com tratamento focal e aplicação de remédios, para que o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti seja o mais satisfatório possível, com a meta de ficar abaixo de 1%, que indica situação controlada quanto aos focos do mosquito transmissor das arboviroses Dengue, Zika e Chicungunya.

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