19 de agosto, de 2025 | 15:34
Usiminas reduz em 95% eventos no Alto-Forno 3 com incômodo para a comunidade
Divulgação
Segundo a empresa, com investimento de R$ 2,7 bilhões, o projeto contribuiu com os avanços em eficiência operacional
A Usiminas reduziu em aproximadamente 95% as aberturas de bleeder no Alto-Forno 3, processo operacional eventual para alívio de pressão no equipamento que pode gerar incômodo para a comunidade próxima. Reflexo direto das melhorias implementadas durante a reforma do forno e novos modelos de operação com foco no cuidado com o meio ambiente. Com investimento de R$ 2,7 bilhões, o projeto contribuiu com os avanços em eficiência operacional, segurança e desempenho ambiental. A informação é da assessoria de comunicação da empresa. 
Um exemplo foi a modernização de um conjunto de sensores que monitora, em tempo real, a temperatura e o fluxo de gases. Esse sistema melhorou substancialmente o controle do processo e minimizou o risco de abertura do bleeder, dispositivo que libera pressão dentro do alto-forno. Antes da reforma, esse processo era mais frequente com geração de poeira e desconforto para a população. Com as novas tecnologias, esse risco foi significativamente reduzido”, informa a nota divulgada pela Usiminas.
Conforme a assessoria, outra tecnologia que contribuiu para esta redução promove uma distribuição mais uniforme das matérias-primas dentro do forno, reduzindo variações de pressão interna. Essa reforma nos proporcionou mais controle sobre os parâmetros operacionais. O conjunto de melhorias trouxe mais estabilidade ao processo e reduziu a necessidade de ações emergenciais como a abertura do bleeder”, explica Gilberto Silva, gerente de Operação do Alto-Forno 3 da Usiminas.
As mudanças também envolveram o aprimoramento do padrão de sopro, ajustes finos nas vazões de processo e a atuação preventiva em equipamentos críticos, garantindo uma operação mais estável, segura e alinhada aos compromissos ambientais da empresa. O cuidado com a vizinhança e o respeito ao meio ambiente são compromissos da Usiminas. Essa expressiva redução nas emissões visíveis reforça nossa atuação responsável e nosso foco na modernização industrial com sustentabilidade”, destaca Mônica Lima, gerente de Meio Ambiente.
Alto-Forno 3
A operação do novo Alto-Forno 3 foi retomada em novembro de 2023. Com capacidade para produzir 3 milhões de toneladas anuais de ferro gusa, o equipamento entrou em operação como o mais moderno no Ocidente. Além da melhoria no desempenho ambiental, a nova configuração contribui para menores emissões de CO₂ e material particulado, consolidando um novo patamar de tecnologia e desempenho para a Usiminas.
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Marcio Jaime Ribeiro
21 de agosto, 2025 | 06:58Bom dia!
É muito importante a estabilidade operacional de um Alto Forno, além de oferecer mais segurança em todos os sentidos e proteção ao meio-ambiente e circunvizinhos, preserva os equipamentos eletromecânicos o que se traduz também em economia para qualquer empresa.
Trabalhei por mais de 40 anos como responsável pela manutenção mecânica de Altos fornos, hoje sou assessor de manutenção mecânica. Agradeço a oportunidade.”
Jota
20 de agosto, 2025 | 22:43Abrir o "Bleeder" não me parece uma opção. É uma necessidade. Se a empresa trabalha para reduzir essa "necessidade", temos uma ótima notícia. Não é só barulho. Não é só poluição. É segurança. Que bom. A Aperam não tem histórico recorrente em Timóteo. Será isso competência?”
Zécarlos150567
20 de agosto, 2025 | 14:47Assim se torna bem melhor a segurança do do alto forno até profissional trabalhar com mas segurança”
Ponto de Vista
20 de agosto, 2025 | 08:46Aínda estocam a matéria prima (toneladas de carvão )a céu aberto e o resto é autoexplicativo.”