18 de agosto, de 2025 | 09:16
Operação Senhores da Guerra mira grupo de CACs que armazenava e comercializava armas de forma ilegal
Levantamentos indicam que armas e munições eram comercializadas tanto para criminosos quanto para pessoas com registros válidos de armas de fogo
Divulgação PF
Operação da PF foi deflagrada após levantamento da ação criminosa de grupos que comercializavam armas

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG) deflagrou nesta segunda-feira (18) a Operação Senhores da Guerra, voltada ao combate de uma organização criminosa ativa em Governador Valadares, responsável por abastecer gangues rivais com armas, munições e coletes balísticos. A informação foi divulgada pela Polícia Federal.
A operação tem como alvo 38 suspeitos, com cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. A decisão judicial autorizou a apreensão de mais de 40 armas registradas, que serão submetidas a processo de cassação dos respectivos registros. Além disso, foram expedidos 2 mandados de prisão preventiva e 6 de prisão temporária”, detalha a nota.
Divulgação
A operação tem como alvo 38 suspeitos, com cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo

As investigações tiveram início a partir da análise do material apreendido na Operação Muro de Ferro, deflagrada em fevereiro de 2025. Essa investigação revelou a existência de uma organização criminosa cuja estrutura em Governador Valadares incluía dois líderes responsáveis pela aquisição dos armamentos. As munições eram comercializadas tanto para criminosos quanto para pessoas com registros válidos de armas de fogo - incluindo integrantes do CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) - que adquiriram os produtos fora da legalidade. Este comércio ilegal era realizado por cinco outros membros do grupo.
Além disso, a organização contava com a participação de um armeiro e instrutor de tiro da cidade, responsável pela manutenção dos armamentos e pela intermediação das negociações ilegais. A organização também fabricava e comercializava clandestinamente um acessório capaz de aumentar a letalidade de fuzis, transformando-os no modo rajada. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais)
Divulgação Ficco/MG
Levantamentos indicam que armas e munições eram comercializadas tanto para criminosos quanto para pessoas com registros válidos de armas de fogo

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A organização contava com a participação de um armeiro e instrutor de tiro da cidade, responsável pela manutenção dos armamentos e pela intermediação das negociações ilegais


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