07 de agosto, de 2025 | 08:40

CUT mobiliza região para votação em plebiscito sobre jornada de trabalho e isenção do IR

Divulgação
Consulta popular foi feita em Timóteo nessa semana e estará em Coronel Fabriciano no dia 19Consulta popular foi feita em Timóteo nessa semana e estará em Coronel Fabriciano no dia 19
Entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), deram início ao processo de coleta de votos do Plebiscito Popular 2025, uma consulta pública para saber a opinião de trabalhadores sobre temas como o fim da escala 6x1, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, com a maior taxação para quem ganha acima de R$ 50 mil. Nessa semana, a urna esteve em Timóteo e irá para Coronel Fabriciano no dia 19.

O presidente da CUT Vale do Aço, Kleber William de Sousa, explica que o plebiscito é uma consulta nacional que foi pensado pelos movimentos sociais, sindicatos, igrejas, conselhos de mulheres e de idosos e diversas organizações, que pensaram em fazer essas as perguntas sobre jornada de trabalho e IR.

“Começou no Brasil no dia 1º de julho e vai até o dia 7 de setembro. É uma consulta popular que tem o poder de fazer essa pressão junto aos parlamentares. Depois o resultado será entregue para o presidente Lula e para os presidentes do Congresso Nacional e do Senado”, pontua.

Kleber acrescenta que podem votar pessoas acima de 16 anos, apresentando documento de identidade para poder exercer seu direito ao voto. “A CUT Vale do Aço está fazendo todas as terças-feiras”.

Urnas
Com o objetivo de mobilizar mais pessoas pelo fim da escala 6x1, o Plebiscito Popular possibilita que qualquer pessoa e instituição tenha uma urna e incentive as pessoas próximas a votar. Basta acessar plebiscitopopular.votabem.com.br.

Escala
A escala 6x1 é um regime em que o trabalhador labora seis dias consecutivos e tem direito a um dia de descanso semanal remunerado. Esse modelo é comum em setores como comércio, indústria e serviços. O objetivo da classe trabalhadora e sindical é que haja redução do período trabalhado, sem prejuízo ao salário.
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Comentários

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M.loures

08 de agosto, 2025 | 12:41

“Quem outorgou a CUT a prerrogativa de realizar um plebiscito?”

Caramelo-harare Comunista

08 de agosto, 2025 | 11:49

“Brasil sem medo! Lulão já falou que ficará cada vez mais esquerdista e socialista! Se cuidem, conservadores e (falsos) patriotas do Vale. Se ficarem nervosos, vamos implementar o "Vale Comunista do Aço". Mais cinco anos e meio do "fantasma comunista" rondando a área.”

Valdecir

07 de agosto, 2025 | 21:55

“Isto deve ser a turma do pão com mortadela que o Rogério Corrêa mandou para vá fazer politicagem barata.”

Verdade

07 de agosto, 2025 | 16:35

“CUT preocupado com a população, não existe almoço grátis.”

Pião Comum

07 de agosto, 2025 | 10:33

“onde estavam ,quando foi implantado o turno fixo na aperam?”

Dudu

07 de agosto, 2025 | 10:29

“A discussão sobre o fim da escala 6x1 é pertinente, mas a sua extinção, por si só, seria a solução ideal? Devemos considerar as complexidades econômicas e sociais que essa mudança acarretaria.

Pensemos no impacto em pequenos comércios, como uma loja no centro de Ipatinga com apenas quatro funcionários. Para abolir a escala 6x1, essa loja teria que, de repente, contratar mais quatro pessoas para cobrir as folgas e o aumento de carga horária, dobrando sua equipe. Além do custo salarial, o proprietário teria que arcar com um aumento significativo nos encargos e impostos trabalhistas. É provável que o dono do estabelecimento, que já opera com margens de lucro apertadas, tenha que repassar esses custos para o consumidor, aumentando os preços dos produtos. A renda de quem ganha R$ 1500, por exemplo, continuaria a mesma, mas seu poder de compra seria reduzido.

Essa lógica se expande para setores essenciais da economia. Imagine os fornecedores de alimentos básicos, como arroz, feijão e carne, que abastecem os supermercados. Se eles precisassem contratar mais funcionários para manter a produtividade e arcar com os novos custos, os preços desses itens certamente subiriam. No fim das contas, a mudança, que visava a melhoria para o trabalhador, acabaria penalizando a todos, principalmente aqueles que já vivem com o salário mínimo.

A questão central, portanto, não parece ser a escala 6x1, mas sim a altíssima carga tributária. Se a carga tributária fosse reduzida, as empresas teriam mais poder de investimento e a população teria mais poder de compra. A pessoa não precisaria fazer "bicos" ou ter dois empregos para se sustentar. Ao invés de ficar em casa preocupada com o aumento dos preços e a falta de dinheiro, o cidadão poderia focar em se qualificar ou procurar um emprego melhor, impulsionando a economia e elevando a qualidade de vida.

O povo brasileiro, especialmente o que vem do Nordeste para as capitais, é, em sua maioria, trabalhador. São pessoas que acordam cedo, enfrentam o transporte público e superam desafios diários para sustentar suas famílias. A verdadeira solução para melhorar a vida dessas pessoas não está em mudanças que geram mais custos, mas sim em políticas que aliviam o peso dos impostos, permitindo que o poder de compra e a economia cresçam de forma sustentável para todos.”

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