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29 de julho, de 2025 | 15:55

Futebol brasileiro pode ter a Quinta Divisão a partir de 2027

Divulgação CBF

O futebol brasileiro pode ganhar uma nova divisão nos próximos anos. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por meio do presidente Samir Xaud, ouvirá equipes que já se mostraram interessadas na mudança. A primeira sugestão para a criação da Série E veio do presidente do ASA, de Alagoas, Rogério Siqueira, que expôs publicamente a ideia.

O ASA e outros clubes da Série D conversaram com a direção da CBF para debater a criação da nova divisão. Segundo Siqueira, a criação da Série E poderia fortalecer as divisões de base e acesso, fundamentais para o desenvolvimento do futebol no país.

Calendário completo
Havia uma proposta anterior, que contemplava a reformulação da Série D. A quarta divisão, que tem 64 clubes no momento, passaria a ter 20, e a quinta ficaria com o maior número de equipes, contemplando equipes de Norte a Sul, grande parte delas que disputam apenas os Estaduais.

A ideia é de que mais equipes tenham calendário anual e não participem somente dos campeonatos estaduais. A mudança seria implementada a partir deste ano, para se concretizar a partir de 2027.

Desafios
A principal barreira para a criação da Série E é o calendário do futebol brasileiro. As datas disponíveis são limitadas, e mesmo com a redução do tempo dos campeonatos estaduais, ainda há dificuldades em acomodar mais competições. Além disso, o aspecto financeiro é uma preocupação significativa. A introdução de uma nova divisão requer recursos consideráveis, e a CBF precisa garantir que a competição seja viável economicamente, para evitar desistências ou esvaziamento.

Os principais centros de futebol do mundo já têm até sete divisões profissionais, como a Inglaterra e a Itália. Portugal tem pelo menos seis campeonatos organizados pela sua liga. Os clubes do interior seriam os principais beneficiados, oferecendo oportunidade de subirem de divisão, conquistarem vagas, se manterem viáveis economicamente e servirem de mercado para as centenas jogadores profissionais que ficam desempregados, sobretudo, no segundo semestre de cada ano; grande parte deles atua em campeonatos amadores para sobreviverem.

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