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29 de julho, de 2025 | 06:00

Em aberto

Fernando Rocha

Até mesmo a fanática torcida alvinegra achava que o Galo levaria um “sacode” do poderoso Flamengo, no Maracanã lotado por quase 55 mil torcedores rubro-negros.

Ledo engano. Sem contar com Lyanco, o melhor zagueiro do time, Cuca escalou Igor Rabelo, Saravia como terceiro zagueiro, Fausto Vera e Alan Franco fechando o meio de campo, ajudados por Scarpa e Roni, e Hulk e Cuello para puxarem os contra-ataques.

No primeiro tempo, o esquema funcionou muito bem e o Galo ainda poderia ter saído na frente, aos 5 minutos, mas Roni perdeu o chamado “gol feito”, sem goleiro; uma pena que tenha concluído tão mal uma jogada iniciada por ele mesmo.

No segundo tempo, após as alterações feitas dos dois lados, prevaleceu a qualidade do elenco rubro-negro, que é superior ao do Galo, que não conseguiu mais contra-atacar com perigo e passou a ser dominado até tomar o gol de cabeça do zagueiro Léo Ortiz, no único lance de desatenção da sua zaga.

O Flamengo venceu, confirmou o favoritismo, mas não foi o “sapeca iá-iá” que muitos imaginavam, o que deixa em aberto o próximo confronto entre os dois rivais, nesta quinta-feira, outra vez no Maracanã lotado, pela Copa do Brasil.

Cair na real
O Cruzeiro, então líder do Brasileirão e ostentando 16 partidas de invencibilidade, entrou para enfrentar o Ceará, no Mineirão lotado por mais de 53 mil cruzeirenses, na condição de franco favorito.

Aos três minutos, o favoritismo celeste atingiu grau máximo, após o goleiro do Ceará dar de presente um gol para o artilheiro Kaio Jorge, que fez 1 x 0 e aumentou a sensação de que haveria mais uma goleada da Raposa.

Mas o futebol é um esporte muito traiçoeiro, e, com o passar do tempo, o “Vôzão” do técnico mineiro Léo Condé passou a dominar o jogo até alcançar a vitória de virada no 2 º tempo, com dois gols de cabeça do paraguaio Galeano, 25 anos, baixinho com apenas 1,69 cm de altura.

A derrota não remete a nenhum clima de terra arrasada, mas deveria servir de alerta para os jogadores cruzeirenses, a diretoria, a imprensa azul e a torcida, pois o time comandado pelo português Leonardo Jardim não é o “Real Madrid da Pampulha” como pensam.

Nada disso. A verdade vem sendo apregoada, jogo após jogo, pelo técnico português que não abre mão de calçar as sandálias da humildade e colocar sempre como meta principal deste Cruzeiro a conquista de uma vaga para a Libertadores de 2026, e descartar a briga pelo título.

FIM DE PAPO

A torcida cruzeirense tem todo o direito de pensar grande, se entusiasmar, ser otimista com o time, ainda mais inflada como está pela a imprensa azul, que só vê o lado meio cheio do copo. Não faz sentido dizer que o time está cansado devido à sequência de um jogo a cada três dias, pois os jogadores estão vindo de férias. A idade de alguns deles, como do lateral direito Fagner, por onde o Ceará deitou e rolou, pode isto sim ser o motivo de uma queda no rendimento.

O Atlético deve anunciar a qualquer momento a contratação do volante Alexsander, 21 anos, natural de Barra Santa Rosa, pequeno município da Paraíba com cerca de 15 mil habitantes. O conterrâneo de Hulk foi revelado pelo Fluminense, joga como volante, lateral pela esquerda e chega para substituir Rubens, que foi vendido para o futebol russo. A compra de Alexsander junto ao Al-Ahli, do Egito, vai custar cerca de 8 milhões de euros, aproximadamente R$ 45 milhões. Se conseguir no Galo repetir o mesmo futebol que jogou no Fluminense, não tenho dúvida que será titular e dará, além de retorno técnico, um bom lucro à SAF do Galo.

Um caso curioso está agora para ser julgado no tribunal da CBF, envolvendo o Guarani de Campinas na disputa da Série C do Brasileiro. O Bugre quer a anulação da partida em que foi derrotado pelo Anápolis (Goiás) por 2 x 0, alegando “erro de direito”, que está previsto no art. 259, parágrafo 1º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Quase no fim da partida, o árbitro Marcelo Ruda Neves (DF) não percebeu que um jogador substituído não havia saído de campo e o Anápolis jogou alguns minutos com 12 jogadores. Especialistas confirmam que houve mesmo “erro de direito”, mas acham que o Guarani não conseguirá anular a partida, pois o ocorrido não seria suficiente para mudar o resultado.

O holandês Memphis Depay tem de longe o maior salário pago a um jogador de futebol no país, cerca de R$ 6 milhões mensais. Seu contrato prevê ainda bônus por metas alcançadas, inclusive assistências, o que poderá lhe valer R$ 20 milhões neste mês de agosto. A ideia é sugerir a redução salarial, mas apenas depois dos jogos contra o Palmeiras pela Copa do Brasil. Uma rescisão contratual está descartada, pois a multa seria muito alta, o que deixa a diretoria corintiana numa autêntica sinuca de bico. (Fecha o pano!).

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