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25 de julho, de 2025 | 05:00

Homem preso em Timóteo na última quarta-feira é investigado pela Polícia Federal em Goiás

Investigações da PF indicam que o suspeito estaria agindo como policial federal na região de Goiás

Divulgação Polícia Federal
A arma e outros objetos apreendidos com o homem preso em Timóteo pela Polícia MilitarA arma e outros objetos apreendidos com o homem preso em Timóteo pela Polícia Militar
A Polícia Federal (PF) deflagrou na quarta-feira (23), a Operação Isfet, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em extorsão mediante fraude e usurpação de função pública. Um alvo da operação foi preso em Timóteo, como já divulgou o Diário do Aço.

A investigação teve início em abril deste ano, após denúncias envolvendo atuação do grupo nas imediações da Superintendência Regional da PF em Goiás, onde os criminosos se passavam por agentes federais para extorquir pessoas com antecedentes criminais e alto poder aquisitivo, oferecendo “imunidade” e proteção fictícias em troca de dinheiro.

Durante a operação, que recebeu o nome Isfet (deusa do caos, conforme a religião egípcia, também conhecida como Asfet), a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão em Goiânia, capital de Goiás, e um mandado de prisão preventiva em Timóteo onde foi capturado o líder da organização. No momento da prisão, ele também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

Homem preso em Timóteo estava com arma e distintivo

Em Timóteo, um homem de 40 anos foi preso pela Polícia Militar com base em um mandado judicial, originado a partir de informações repassadas por agentes da PF. A abordagem ocorreu por volta das 19h30 na avenida Cyro Cotta Poggialli, bairro Funcionários.

Durante a revista ao veículo, o suspeito dispensou um objeto no assoalho, tentou agir de forma suspeita, e foi detido. No carro foram encontrados uma pistola de calibre 9 mm municiada, além de dinheiro, documentos de terceiros, um canivete, um celular, e diversos artefatos utilizados por agentes de segurança, como distintivo e carteira de agente prisional de Goiás, identificação sindical, e documento com referência à “Polícia Ferroviária Federal”.

Os policiais militares também apreenderam diplomas de cursos de tiro e uma série de documentos sem procedência confirmada. Todo o material recolhido foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal de Ipatinga, e o veículo foi recolhido ao pátio credenciado pelo Detran.

As investigações continuam em curso, com o objetivo de identificar outros membros da quadrilha e possíveis vítimas do esquema. Os suspeitos poderão responder por crimes como extorsão mediante fraude e usurpação de função pública, além de porte ilegal de arma de fogo, conforme os fatos apurados até o momento.
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Comentários

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Valquíria

25 de julho, 2025 | 13:32

“Desde que esteja fazendo o trabalho da polícia,poderia continuar pois a PM Está sempre empenhada,e Não tem tempo para atender a população.”

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