25 de julho, de 2025 | 05:00
Contadora alerta sobre o envio do falso Documento de Arrecadação do Simples Nacional
Arquivo pessoal
Rejane relembrou que, após o registro de uma empresa, os dados se tornam públicos
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço 
Rejane relembrou que, após o registro de uma empresa, os dados se tornam públicos Guias falsas do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) estão sendo enviadas para moradores do Vale do Aço. O documento, que é muito semelhante ao verdadeiro, é enviado pelos estelionatários por meio do WhatsApp ou e-mail. A contadora Rejane Souza, que atua em Ipatinga, alerta sobre a fraude.
Ao Diário do Aço, Rejane explicou que é preciso desconfiar caso as opções de pagamento sejam apenas Pix ou QR Code, sem códigos de barras. “Os guias oficiais sempre têm código de barras começando com 836 ou 858. Golpistas usam e-mails genéricos, como ‘@gmail.com’, e linguagem urgente com ameaças de multa, cancelamento do CNPJ ou perda de benefícios fiscais”, alertou.
O imposto pode ser encontrado e pago por meio da contabilidade, quando o contador envia a guia corretamente, além dos canais oficiais do governo. Alguns exemplos são o aplicativo MEI, site do PGMEI ou acesso pelo e-CAC, bem como portal do Simples Nacional.
“Aplicativos bancários integrados à Receita Federal permitem o pagamento do DAS de forma direta, desde que a guia tenha sido gerada pelos canais oficiais. Softwares contábeis e ERPs conectados à Receita ou ao Simples Nacional também podem ser usados, desde que configurados com o CNPJ e certificado digital da empresa”, exemplificou a contadora.
Cuidados
Além de não pagar guias recebidas por WhatsApp ou e-mails de remetentes desconhecidos e sempre consultar um profissional contábil antes de fazer qualquer pagamento, Rejane deu outras dicas para evitar cair em um golpe. “Oriente sua equipe a não clicar em links ou QR Codes de cobranças. Se for vítima do golpe, registre um Boletim de Ocorrência e guarde todos os comprovantes”, recomendou.
Dados públicos
Ela acrescentou que, ao registrar uma empresa, os dados ficam públicos em sites como o da Receita Federal e das Juntas Comerciais. “Criminosos usam softwares automatizados para coletar essas informações e disparar cobranças falsas em massa, especialmente para empresas recém-abertas, que ainda estão se organizando financeiramente”, complementou.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
