
24 de julho, de 2025 | 15:03
Diretor da SAF do Ipatinga avalia como positivo saldo da temporada
Em que pese a enorme decepção pelo fato de a equipe não ter conseguido chegar à última rodada do Triangular Final do Módulo B em condições de disputar a vaga do acesso à Primeira Divisão do Campeonato Mineiro, o diretor da SAF do Ipatinga Futebol Clube, Igor Maciel, fez uma análise positiva em relação à temporada. Ao lado do também advogado Edison Travassos, o dirigente teve os seus primeiros meses no comando do clube. Eles assumiram com uma série de problemas internos e judiciais, tendo pouco tempo para resolvê-los, bem como para montar a comissão técnica e o elenco para a temporada desta divisão de acesso. Os novos dirigentes só foram oficializados no fim do ano passado, após um bom período de paralisação e abandono da agremiação, dentro e fora de campo.
Assumimos um clube sem credibilidade na praça, sem qualquer parceiro comercial e com todas as portas se fechando. Por sermos desconhecidos de todos, as possibilidades se fechavam a cada contato de busca de parceria. Não desanimamos, arregaçamos as mangas, aportamos nossos próprios recursos e fomos à luta. Demos sequência à recuperação judicial, resolvemos um imbróglio também na Justiça com um pseudo dono da SAF, que anteriormente só fez promessas e nada fez por aqui, o que todos já sabem. Além disso, quitamos dívidas de imediato, como a conta de energia do centro de treinamentos, energia esta que estava cortada; salários de funcionários, débitos com fornecedores e a formação do elenco para o Módulo B. Como a maioria dos jogadores já sabia da fama do clube de não pagar, boa parte deles recebeu adiantado para assinar contrato”, pontuou Igor Maciel.
Outro aspecto foi a parceria com a Usipa, que viabilizou a realização da pré-temporada, pois o centro de treinamento estava abandonado e sem qualquer condição de utilizar só foi reaberto às vésperas da estreia do Módulo B.
Mais de R$ 2,5 milhões
Esse conjunto de gastos, mais a quitação rigorosamente em dia dos salários e demais compromissos de viagens, estadia e despesas rotineiras, chegou a um número superior a R$ 2,5 milhões, de acordo com o levantamento da SAF.
Ajustamos a casa, colocamos o time em campo e cumprirmos com todas as obrigações. O resultado em campo foi mais uma dessas situações que só o futebol propicia, surpresa e com alguns fatores que fugiram ao nosso controle e que nem sabemos explicar direito. Posso dizer que o saldo foi positivo, chegamos entre os quatro primeiros do Módulo B, preparamos o clube para a disputa do ano que vem. Posso afirmar que iremos montar um elenco para subir, com muito mais tempo de pré-temporada. Em janeiro espero estar com tudo preparado. Nesse interim, daremos atenção à nossa categoria de base que disputa o Campeonato Mineiro e às melhorias necessárias ao nosso CT, dentre outras ações extracampo, como já disse, pendências na Justiça e buscar acordos para quitar os débitos pregressos que assumimos”, afirmou Igor Maciel ao Diário do Aço.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Marcelo Alves de Souza
25 de julho, 2025 | 10:38A PRIMEIRA COISA A SER FEITA E CONTRATAR JOGADORES NAO SO DE QUALIDADE MAIS DE CARATER E ATITUDE. UM TIME PARA CONSEGUIR OBJETIVOS ELE TEM QUE TER NO MINIMO DOIS JOGADORES DIFERENCIADO. JOGADORES QUE GANHAM SALARIO MINIMO NAO RESOLVEM TODO MUNDO SABE DISSO. MAIS ACIMA DE QUALIDADE TECNICA TEM QUE TER CARATER. UM TIME QUE NAO CONSEGUE BATER UM SUB20 DO MAMORE NAO SÃO HOMENS DE VERDADE. VARIOS JOGADORES DO MAMORE FAZIAM SEU PRIMEIRO JOGO COMO PROFISSIONAL. NAO QUERENDO JAMAIS TIRAR O MERITO DOS MENINOS DO MAMORE, MAS ESSE ELENCO QUE ESTAVA NO IPATINGA NAO IRÃO PASSAR DISSO. UMA SEGUNDA DIVISAO REGIONAL, PELA QUALIDADE E PELA FALTA DE ATITUDE. FICA A DICA.”