23 de julho, de 2025 | 00:01

Tribunal do Júri julga acusado de matar técnico em refrigeração em Coronel Fabriciano

Diário do Aço
Julgamento foi iniciado na manhã desta quarta-feira, sem previsão de término Julgamento foi iniciado na manhã desta quarta-feira, sem previsão de término

Está em andamento nesta quarta-feira (23), o julgamento de Claudinei Martins da Silva, de 43 anos, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Coronel Fabriciano, acusado de ter assassinado a tiros o técnico em refrigeração Igor Mateus Souza Pereira, de 27 anos. O crime ocorreu por volta das 14h do dia 14 de outubro de 2024, na avenida Atlântica, bairro Morada do Vale.

Conforme já divulgou o Diário do Aço, Igor foi surpreendido por um homem que se aproximou pilotando uma motocicleta Honda Bros e efetuou cinco disparos contra o técnico.

A vítima caiu ao lado de um caminhão estacionado e morreu ainda no local. A perícia constatou perfurações de tiros no braço esquerdo, tórax, peito direito e rosto. Cartuchos de munição calibre 9 mm foram recolhidos na cena do crime.

De acordo com a Polícia Militar e a Polícia Civil, Claudinei agiu por ciúmes e desconfiança de um suposto relacionamento extraconjugal entre a vítima e a esposa do réu. A mulher, no entanto, nega a existência do caso e afirma que tudo se trata de uma fofoca criada por terceiros.

Ameaças antigas
A vítima chegou a mudar de cidade por conta das ameaças, mas havia retornado a Coronel Fabriciano três meses antes de ser morto. Durante buscas na casa do acusado, a polícia encontrou uma motocicleta semelhante à usada no crime, além de um carregador de pistola 9 mm municiado, aproximadamente 200 cartuchos deflagrados do mesmo calibre e dez cartuchos intactos de calibre .38. Na época, Claudinei tinha duas armas de fogo registradas em seu nome.

O julgamento é presidido pelo juiz de Direito André Melo da Silva. O promotor Gustavo Vilaça representa o Ministério Público, enquanto a defesa do réu é feita pelos advogados Teodorico Alves de Araújo Neto, Caio Barbosa Ulhôa e José Constantino Filho.

Claudinei responde por homicídio com duas qualificadoras: motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Caso as qualificadoras sejam todas acatadas, o réu pode pegar pena em torno de 30 anos de reclusão. O Ministério Público pede ainda o valor mínimo de R$ 20 mil a título de reparação de danos causados pelo crime.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Altamir Pedro

23 de julho, 2025 | 12:40

“Um pagou com a vida ou vai pagar com a liberdade cerceada. Compensou ?

Provérbios 7:1

A mulher imoral conduz o homem à destruição como o boi que vai para o matadouro.”

Envie seu Comentário