18 de julho, de 2025 | 06:51

''Imperador do mundo'' - Casa Branca responde declaração de Lula

Reprodução
Além de anunciar taxação de 50% sobre produtos importados do Brasil, o governo Trump abriu investigação contra o Pix brasileiroAlém de anunciar taxação de 50% sobre produtos importados do Brasil, o governo Trump abriu investigação contra o Pix brasileiro

A Casa Branca disse nesta quinta-feira (17) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "não está tentando ser o imperador do mundo". A declaração foi feita pela porta-voz do governo, Karoline Leavitt, em resposta às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista à CNN Internacional, Lula disse que Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e não para governar o mundo, ser o "imperador do mundo".

Na mesma entrevista, Lula afirmou que o Brasil está disposto a negociar com os estadunidenses mas que o Brasil "não aceitará nada que lhe seja imposto".

Na Casa Branca, a porta-voz afirmou que Trump é um "presidente forte" e "líder do mundo livre".

Sobre as taxas de 50% impostas aos produtos brasileiros, ela respondeu que as regulações das chamadas "big techs", empresas que comandam mídias sociais e de tecnologia da informação, ausência de proteção da propriedade intelectual e até as regras ambientais brasileiras têm prejudicado empresas e o agronegócio dos Estados Unidos.

Antes, na abertura do 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), realizado quinta-feira (17) em Goiânia (GO), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil está decidido a tributar e responsabilizar as grandes plataformas digitais.

A declaração foi uma resposta direta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, segundo Lula, teria feito críticas à cobrança de impostos sobre empresas de tecnologia americanas no Brasil. Uma dessas empresas é a Meta, dona do Facobook, Instagram e WhatsApp.

Pix é investigado

Na última terça-feira (15), os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre práticas comerciais do Brasil, que alegam ser "injustas", como o serviço de pagamento eletrônico (Pix).

A medida foi anunciada depois de o presidente Donald Trump ameaçar impor uma tarifa de 50% sobre as importações brasileiras a partir de 1º de agosto.

O Pix virou alvo de investigação comercial pelo governo de Donald Trump, sob o pretexto de que criaria desvantagem competitiva para empresas do setor financeiro, como bandeiras internacionais de cartão de crédito e o WhatsApp Pay (método de pagamento instantâneo semelhante ao Pix).

Além do Pix, os Estados Unidos questionam o desmatamento, a corrupção e o tratamento dado a algumas big techs (grandes empresas de tecnologia).

Entretanto, as medidas determinadas por Trump desagrada até os empresários dos Estados Unidos. Esta semana, a Câmara de Comércio dos EUA previu perdas bilionárias e pediu a suspensão de tarifaço de 50%. Alega a entidade associativa, que atualmente 6.500 empresas nos EUA dependem de importações de bens e serviços do Brasil.

Do lado brasileiro, as perdas também serão consideráveis. Estima-se de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil seja decorrente de negócios com os Estados Unidos.

O governo brasileiro montou um comitê, com representantes da indústria e demais setores econômicos, para buscar soluções e reverter a taxação.

O presidente Lula já afirmou que, se necessário, poderá recorrer à Lei de Reciprocidade, que autoriza o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil, ou seja, permitindo o Brasil a taxar de volta os produtos norte-americanos. (Com informações da Agência Brasil)
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

18 de julho, 2025 | 08:53

“Tanto cutucaram o "onço" com a vara curta que encontraram: neste exato momento, 8h53, a PF está colocando tornozeleia eletrônica no Minto.”

Jns

18 de julho, 2025 | 08:18

“Prêmio Ignóbil Para o Laranjão Megalomaníaco e a Trairagem Lambe-Botas

O economista americano Paul Krugman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia, escreveu, no seu blog, que o Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes e suas exportações para os EUA representam menos de 2% do PIB brasileiro.

Krugman tem dúvidas se Trump realmente imagina poder usar tarifas para intimidar uma nação enorme - que nem sequer depende muito do mercado americano -, para abandonar a democracia.

Em outro trecho, Paul Krugman chama a sinistra AVE DE RAPUNA DA CASA DE VIDRI de Aspirante a Ditador:

Trump está tentando aplicar tarifas para ajudar outro aspirante a ditador. Se você ainda achava que os Estados Unidos eram um dos mocinhos do mundo, isso deve lhe dizer de que lado estamos hoje em dia, concluiu Krugman.

Grito de Independência

Texto publicado no site do Planalto e nas redes sociais do Sapo Barbudo Verde e Amarelo alerta que Brasil é um país soberano, com instituições independentes, que não aceita ser tutelado por ninguém.”

Gildázio Garcia Vitor

18 de julho, 2025 | 08:15

“O Gado está sofrendo. Nikole Ferreira e Silas Malacheia desapareceram das redes sociais.”

Pequeno Comerciante

18 de julho, 2025 | 07:52

“O problema desta falácia é a expectativa que ela traz embutida, quem é comerciante sabe o sofrimento vivido da expectativa, pode ser que a taxação não venha mas o estrago está feito, quem ganha com altos e baixos é mercado financeiro, aqui embaixo, sofremos todos comerciantes, com juros altos, venda ruim, e sem expectativas.
O café da manhã dos políticos está garantido.”

Fernando Oliveira

18 de julho, 2025 | 07:05

“A turma de lambe botas não vai gostar dessa notícia. Querem que o Brasil abaixe as calças para o diabo loiro do norte. Também vai um Salve para o filho do Boizonaro, que está lá, dia e noite, divulgando dinformações falsas.”

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