
18 de julho, de 2025 | 08:00
Presidente do APL do Vale do Aço fala em novo ciclo de desenvolvimento na região
Álbum Pessoal
Antônio José Moreira quer, por meio do APL, ajudar as empresas a fornecer soluções industriais

Por Bruna Lage - Repórter Diário do Aço
Antônio José Moreira é o novo presidente do Arranjo Produtivo Local (APL) do Vale do Aço. Escolhido em assembleia no dia 8 de julho, o dirigente, que anteriormente ocupou a vice-presidência do Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço (Sindimiva) e é diretor da empresa Faceme LTDA, concedeu entrevista ao Diário do Aço sobre essa nova fase.
Os APLs são aglomerações de empresas e empreendimentos, localizados em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva, algum tipo de governança e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
Segundo Antônio, o desafio é promover a integração do grupo de empresários que compõem o Arranjo Produtivo Local. O APL é voltado para a inteligência estratégica, e queremos buscar alternativas para o segmento. Então, o desafio é justamente a integração do grupo e a gente conseguir fazer a penetração e inserção das empresas no mercado nacional e internacional do seguimento e posicionar a região do Vale do Aço como uma referência no setor metalomecânico do país”, adianta.
Sobre o momento econômico do Vale do Aço, Antônio avalia que historicamente a região é ligada à siderurgia, mas é preciso viver um novo momento no Vale do Aço. A nossa identidade metalomecânica tem o desafio de trazer uma novidade e a gente conseguir criar um novo ciclo de desenvolvimento no Vale do Aço. Estivemos envolvidos com a questão da transformação e o beneficiamento do aço, mas muito apoiado sobre a demanda do cliente ou sobre a engenharia do cliente. Então, nós somos, na verdade, empresas que fazem a transformação do aço sob encomenda, sob uma demanda, mas ao mesmo tempo a nossa deficiência é que nós não temos projetos, soluções em aço para ofertar ao mercado, mas sim ofertando uma capacidade de transformação”, pontua.
Salto
O presidente acrescenta que o desafio do APL é construir esse caminho e tentar trazer valor agregado para esse beneficiamento do aço. Trazer mais tecnologia, processos, trazer realmente o mercado para que as empresas do Vale do Aço consigam dar esse pulo de sair de prestador de serviço, para ser realmente um fornecedor de soluções industriais ou soluções construídas em aço”, conclui.
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