16 de julho, de 2025 | 06:27
Câmara de comércio dos EUA prevê perdas e pede suspensão de tarifaço de 50%
Entidades estadunidenses apontam prejuízos para cadeias produtivas dos dois países: 6.500 empresas nos EUA dependem de produtos do Brasil
Com informações da Agência BrasilDivulgação Log
Nota conjunta de empresários dos EUA pede ao presidente Donald Trump, a suspensão das tarifas de 50% imposta aos produtos brasileiros

A U.S. Chamber of Commerce e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) divulgaram nota conjunta na qual pedem para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a suspensão das tarifas de 50% imposta aos produtos brasileiros. Consta na carta que 6.500 empresas nos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil e serão prejudicadas se o tarifaço de 50% for mantido.
A taxação às exportações brasileiras está prevista para entrar em vigor a partir de 1º de agosto. A nota das entidades destaca que a medida unilateral do governante dos Estados Unidos vai afetar produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos, elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos”.
As duas câmaras de comércio defenderam que Estados Unidos e Brasil se engajem em negociações de alto nível a fim de evitar a implementação da tarifa de 50%”. Além disso, as entidades alertam que as taxações podem estabelecer um precedente preocupante” nas relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos”.
As entidades apontam que mais de 6,5 mil pequenas empresas dos Estados Unidos dependem das importações brasileiras e outros 3,9 mil empreendimentos norte-americanos contam com investimentos no Brasil.
O Brasil está entre os dez principais mercados para exportações dos Estados Unidos e é destino, a cada ano, de cerca de US$ 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos”, destaca o comunicado.
A seguir, a íntegra da nota das U.S. Chamber of Commerce e a AmCham:
A U.S. Chamber e a Amcham Brasil solicitam aos governos dos Estados Unidos e do Brasil que se engajem em negociações de alto nível a fim de evitar a implementação da tarifa de 50%. A imposição dessa medida como resposta a questões políticas mais amplas tem o potencial de causar danos graves a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos, além de estabelecer um precedente preocupante.
A tarifa proposta de 50% afetaria produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos, elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos.
Mais de 6.500 pequenas empresas nos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas norte-americanas têm investimentos naquele país. O Brasil está entre os dez principais mercados para exportações dos Estados Unidos e é destino, a cada ano, de cerca de US$ 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos.
Uma relação comercial estável e produtiva entre as duas maiores economias das Américas beneficia consumidores, sustenta empregos e promove prosperidade em ambos os países. A U.S. Chamber e a Amcham Brasil seguem à disposição para apoiar iniciativas que favoreçam uma solução negociada, pragmática e construtiva que evite a escalada da atual situação e garanta a continuidade de um comércio bilateral mutuamente vantajoso.”
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Sebastian
16 de julho, 2025 | 10:33Uma coisa é um velho gagá gringo querer taxar, movido por informações falsas do deputado federal Eduardo Bolsonaro e seu guru, Steve Bannon, a outra é os grupos economicos dos EUA aceitarem o rombo financeiro em seus negócios. kkkkk Estou acompanhando essa novela comendo "pop corn".”
Gildázio Garcia Vitor
16 de julho, 2025 | 08:30Pelo jeito, o Dudu Bananinha, o neto do último ditador e o Trump, deram "um tiro no pé, mas o acertaram o próprio peito".”