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10 de julho, de 2025 | 08:00

Vale do Aço registra queda nos casos de hepatites e autoridades destacam testagem gratuita

Divulgação
Os testes rápidos estão disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde de Minas GeraisOs testes rápidos estão disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde de Minas Gerais
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço

Nos últimos quatro anos, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) teve 135 casos confirmados de hepatites virais. Ao todo, foram 165 notificações, com Ipatinga, município de maior população, liderando as duas listas.

No entanto, nota-se que os casos confirmados têm diminuído ano a ano, conforme dados disponibilizados no Painel de Dados de Hepatites Virais atualizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Em 2022, foram 50 casos; em 2023, 49; em 2024, 27; em 2025, até o momento, 12 confirmações na região. Quando avaliados os quatros anos, são 67 casos em Ipatinga (48,55%), 33 casos em Coronel Fabriciano (23,91%), 28 casos em Timóteo (20,29%) e 10 casos em Santana do Paraíso (7,25%).

Queda por município
Em relação aos dois últimos anos cheios, Ipatinga saiu de 20 para 12 confirmações, uma redução de 40%. Fabriciano teve 15 registros em 2023 e 7 em 2024, uma queda de 53,33%. Timóteo teve uma redução ainda mais acentuada (66,67%), visto que foram confirmados 4 casos de hepatites virais no ano passado e 12 em 2023. Na contramão está Santana do Paraíso, que viu os casos aumentarem em 100%, saindo de 2 casos em 2023 para 4 casos no ano passado.

Testagem e tratamento
Os testes rápidos estão disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde do estado. Já para as hepatites A,D e E, há exames sorológicos específicos. Caso o diagnóstico seja confirmado, o paciente é encaminhado ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE)/Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM).

Em Minas Gerais, há 75 unidades de atendimento com equipes preparadas para solicitar exames complementares e iniciar o tratamento com medicamentos fornecidos pelo SUS.

A farmacêutica e referência técnica da SES-MG, Williane Mendes, explica que o Ministério da Saúde faz a aquisição dos medicamentos, que são repassados aos estados e ao Distrito Federal. Após receber os itens, a Secretaria faz a distribuição aos municípios, por meio das Regionais de Saúde.

“Esses medicamentos fazem parte do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica. O paciente pode iniciar o tratamento com o protocolo definido, após apresentar exames e documentação em uma UDM”, afirma Williane.

Vacinação
A vacina contra hepatite B está disponível para todas as faixas etárias. Já a de hepatite A integra o calendário infantil e também pode ser aplicada em pessoas com condições especiais de saúde, nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). “É importante destacarmos que usuários da PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV) também têm acesso à vacina contra hepatite A”, complementa Mayara Marques, coordenadora de IST/Aids e Hepatites Virais da SES-MG.

Em 2025, a cobertura vacinal registrada em Minas foi de 91,53% para hepatite A e de 87,20% para hepatite B em menores de 1 ano. A meta do Ministério da Saúde é de 95% de cobertura vacinal.
Outras formas de prevenção incluem não compartilhar objetos cortantes ou perfurantes, como agulhas e alicates, e exigir materiais esterilizados em salões e consultórios. (Com informações da SES-MG)
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