
05 de julho, de 2025 | 12:10
Ipatinga institui programa que facilita retorno de pessoas em situação de rua às cidades de origem
Arquivo DA
Para ter acesso ao benefício, o cidadão deve comprovar estar em situação de rua ou vulnerabilidade e demonstrar vínculo com a cidade de destino
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço 
A partir deste mês de julho, o município de Ipatinga passa a contar com o programa De volta para o lar”, que tem como objetivo auxiliar pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social que desejam retornar às suas cidades de origem.
A iniciativa, prevista na Lei nº 5.139, sancionada pelo prefeito Gustavo Nunes (PL) e publicada no Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (3), prevê a oferta de transporte até o destino solicitado, suporte logístico para envio de pertences pessoais, auxílio na emissão de documentos necessários para o deslocamento, entre outros benefícios. A lei é de autoria do vereador Matheus Braga (PMB).
Como ter acesso
Para ser beneficiado, o cidadão deve comprovar estar em situação de rua ou vulnerabilidade e demonstrar vínculo com a cidade de destino, como familiares, residência fixa ou instituição de apoio.
Desta forma, o município oferecerá serviços como transporte até destino solicitado, a partir de convênios com entes federados competentes; suporte logístico para transporte de pertences pessoais, caso necessário; auxílio na emissão de documentos necessários para o deslocamento; intermediação com programas sociais da cidade de destino, quando aplicável; e acompanhamento social antes e durante o retorno, com a promoção de entrevistas e levantamentos socioeconômicos.
Caberá ao Poder Executivo avaliar as solicitações dos interessados; manter registros atualizados dos atendimentos executados; e criar central telefônica e plataforma online para consultas e solicitações.
Quanto às despesas, o art. 5º prevê que ficarão a cargo das dotações orçamentárias próprias e suplementadas se necessário.
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Ampliação
A proposta amplia a política já existente em Ipatinga, prevista na Resolução 016/2021 do Conselho Municipal de Assistência Social, que limita a concessão de passagens a destinos com até 150 quilômetros de distância. Com a nova lei, essa limitação deixa de existir.
Durante a discussão da matéria, Matheus Braga argumentou que a antiga legislação impedia o município de atender pessoas que desejam retornar a locais como Belo Horizonte, a cerca de 230 km de Ipatinga.
A justificativa do projeto também menciona que outras cidades brasileiras já adotaram medidas semelhantes, com resultados positivos na reintegração social dos beneficiados e na redução da pressão sobre os serviços locais de acolhimento. O texto baseia-se no artigo da Constituição Federal que confere aos municípios competência para legislar sobre assuntos de interesse local.
Operação Invisíveis”
Nesta semana, o Diário do Aço divulgou que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil deflagraram dia 2 de julho a operação "Invisíveis", que investiga a prática reiterada de crimes relacionados a um processo de "limpeza social" da população em situação de rua, por parte de agentes públicos.
A operação foi deflagrada em Pouso Alegre. São investigados agentes públicos municipais, um agente público estadual, além de particulares que, conforme apurado, promoviam a retirada forçada de pessoas das ruas do centro da cidade, muitas vezes, mediante uso de arma de fogo, ameaças de morte e violência física. Essas pessoas eram deixadas, contra vontade, em municípios da região.
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10 de julho, 2025 | 23:02Maioria deles são usuário de drogas teria que ter uma lei municipal que obriga eles ir para casa de recuperação falta isso não quiser ir por bem leva na compulsória só assim resolve esse problema 600 do governo mais 600 do município pronto tá resolvido mas as outoridade não faz mada”
Gilmar
08 de julho, 2025 | 07:03Será que alguns deles querem voltar pra sua cidade natal , kkkkkkk, isto e um problema social que o governo jogou nas mãos da população , o governo tira o corpo fora pagando 600 reais pro cidadão e a sociedade paga o resto da conta.”
Mariluce
08 de julho, 2025 | 06:08Penso que muitos voltaram. A cidade apesar das dificuldades que passam muitos já criaram laços muito além das famílias. O atendimento humanitário é bem presente na cidade. Não sejamos radicais. Os brasileiros que foram para os Estados Unidos, também queriam uma situação de sobrevivência melhor. O incômodo está em todo lugar.”
Tony Bolamurcha
08 de julho, 2025 | 05:38Ipatinga é a primeira cidade com isso, praticamente uma agartha em minas”
Renata
07 de julho, 2025 | 15:32Está faltando medicamentos e matérias de aplicar remédio. Não sei se é só no Posto do Canaãzinho! Tá difícil pra tomar remédio Prefeito ?”
Dudu
07 de julho, 2025 | 08:18Me dá tristeza em ver a cidade desse jeito, praças e ruas estão sendo utilizadas como moradia desses que vem em Ipatinga um lugar onde são acolhidos, recebem alimentação e atacam os próprios moradores, Fui no supermercado duvale e tinha um desses no caixa totalmente exaltado, furando fila e fora o cheiro insuportável, depois vi mais alguns no estacionamento, e fui abordado praticamente sendo obrigado a dar dinheiro, uma mulher sendo mais vulnerável creio que eles iriam atacar, o que fico pensando é o seguinte, a pessoa que ajuda esse tipo é a mesma que um dia vai ter um familiar ou um patrimônio destruído pelo mesmo. Praças no centro de Ipatinga dá medo de passar até durante o dia, tem tanto morador de rua que estão ficando de baixo do prédio próximo ao semáforo e de baixo das arvores, o risco de parrar ali e ser assaltado é gigantesco, isso fora os que ficam próximo ao sinal exigindo dinheiro para passar um pano sujo no para-brisa do carro, mesmo fazendo sinal que não quer que limpe. Por todos os lados da cidade vemos moradores de rua espalhados, mendigando, roubando, trazendo transtornos e o complicado é que igrejas e ongs alimentam e fazem com que eles fiquem mais tempo. quem paga a conta é o próprio morador que não tem paz para ir em praças, andar nas ruas, nem fazer suas compras em paz.
No centro de Ipatinga, quem perde com isso são os comerciantes, pq pagar para estacionar, ainda ficar sendo coagido pelos moradores de rua, é muito melhor ir no shopping, isso fora as intervenções e manutenções que eles tem que fazer, para que os moradores não invadam seus estabelecimentos e furtem seus produtos.
Ipatinga precisa de uma autoridade seria para acabar, nem que seja por baixo dos panos, para acabar com isso, a tendencia é so piorar, deveriam colocar multas pra quem ajuda esse tipo, multar instituições e o dinheiro arrecadado seja utilizado para coibir doações e caminhão de lixo para limpar as praças onde eles ficam, tem que deixar eles desconfortáveis para saírem daqui.”
Aparecida
07 de julho, 2025 | 08:15Se está opção for realmente a melhor, tem meu total apoio e com certeza da maioria da população de "Bem", que preocupa com o próximo.”
Tanaca
07 de julho, 2025 | 07:09Quanta imbecilidade nos seu comentários Roberto.
O que seria as chamadas Famílias de Bem.?”
Fernando Fazenda Jacumã
07 de julho, 2025 | 02:23Parabéns prefeito. Sugiro construir moradia para essas pessoas. No bairro Bom Retiro poderiam criar uma casa para hospedagem provisória.”
Rj
06 de julho, 2025 | 18:26Ô Roberto, você, os em situação de rua e eu não estamos em uma ditadura. Felizmente, o seu Minto Inelegível e Inviajável e a gadaiada não conseguiram tomar o poder e implantar uma ditadura.”
Roberto
06 de julho, 2025 | 11:06Na devem ter escolhas , os pagadores de impostos de Ipatinga não são obrigados a bancar esses e sim a cidade deles. Já passou da hora essa atitude, o centro, as praças e etcs estão cheio deles, onde família de bem não podem mais frequentar com seus filhos . O centro após as 20:00 se tornou perigoso circular . Parabéns ao vereador pelo projeto. Aqui eles são tratados melhor que os moradores carentes da cidade pelas igrejas e ONGs, 3 alimentação por dia no mínimo, roupas, corte de cabelos e etcs. Existe vários moradores carente passando dificuldade será que fazem o mesmo por eles?”
Ponto de Vista
06 de julho, 2025 | 09:02Secretários e diretores tem direito a voz ,",mas os moradores por que não foram ouvidos na matéria?Só quem já morou na rua tem as cicatrizes deste tipo de batalha .
CoMas continuo a acompanhar os passos desta situação através da imprensa.”
Gildázio Garcia Vitor
05 de julho, 2025 | 10:19Senhora Atenta, parabéns pelo comentário!
Apesar de ser uma boa e necessária medida, o MPMG e a DPMG devem acompanhar este programa do município, visando garantir os direitos destes "Moradores de Ruas"-odeio eufemismos-, para que não ocorra o que está sendo investigado em Pouso Alegre.”
Gervasio
05 de julho, 2025 | 09:48?tima iniciativa, aos moradores de daqui da cidade que tem parentes, deveria ser obrigatório o acolhimento na família com um responsável listado e identificado, claro com apoio do órgão público (tratar vício, dependência e outros), mas a rua ficaria o responsável pra cuidar.
Tá muito fácil, a família desiste do infeliz, tem chamar responsabilidade.
Dica para Deputados Federais , para projeto de lei”
Gil
05 de julho, 2025 | 09:39Prefeito vamos cuidar mais da saúde do povo de Ipatinga posto faltando remédio, da uma olhada no Sam 1 ano ou mais pra sair uma consulta”
Airam
05 de julho, 2025 | 09:28Se é morador de rua não podia ter opção de querer voltar tonha q ser leo serem levados de volta para sua cidade. Ipatinga até as mossas idas em supermercados ta ficando difícil. Pq eles vem em cima querendo doações e uma insistência que quase tomam as coisas das mãos da gente. E não vemos nem os estabelecimentos nem os guardas mimicipais impedirem eles de ficaram em cima dos clientes. Essa semana mesmo vivi isso,tive q jogar as compras de qualquer jeito dentro do carro e sair correndo.”
Atenta
05 de julho, 2025 | 08:56Boa iniciativa. Acho que a tentativa é boa,mas os " moradores de rua", de outro município, estão aqui porquê: OU JÁ ESTÃO "QUEIMADOS" na cidade de origem, ou não querem ver nem Pintado os familiares que deixou ora trás ou o MUNICÍPIO NÃO OFERECE RECURSOS igual Ipatinga tem. Comida,agasalho ofertados quase todo dia por igrejas,ONGs etc. Aí se cria a resistência deles voltarem .”