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24 de junho, de 2025 | 11:45

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia foi encontrada sem vida, afirma a família

resgatejulianamarins/Instagram
Pelas mídias sociais, familiares lamentaram o trágico fim de Juliana Marins, após quatro dias de buscasPelas mídias sociais, familiares lamentaram o trágico fim de Juliana Marins, após quatro dias de buscas
Com informações de agências internacionais
A publicitária brasileira, Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, foi encontrada morta nesta terça-feira (24) pelas equipes de resgate. O comunicado foi feito pelos familiares da brasileira que postaram a informação nos seus perfis, nas mídias sociais.
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, escreveu a família.

Na publicação, familiares também agradeceram as orações e as mensagens de carinho e apoio que receberam nos últimos dias.

A brasileira Juliana Marins, publicitária nascida em Niterói (RJ), estava desde a madrugada de sábado (21) isolada em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela se acidentou durante uma trilha na região de Cemare Nunggal, em Lombok.

De acordo com as equipes do país, o resgate foi dificultado devido ao terreno íngreme e as condições climáticas dos últimos dias.
Divulgação /Instagram
Topo do Monte Rinjani, na  Indonésia: segundo o parque, o mau tempo dificultou o resgate da brasileira, que estava a 650 metros da borda do vulcão inativo Topo do Monte Rinjani, na Indonésia: segundo o parque, o mau tempo dificultou o resgate da brasileira, que estava a 650 metros da borda do vulcão inativo

O governo da Indonésia divulgou que o resgate da brasileira mobilizou 48 pessoas e foram empregadas técnicas de salvamento vertical, mas o terreno do penhasco e o clima da região apresentaram “grandes desafios” na conclusão do salvamento.

Oito mortes em cinco anos

Dados do governo indonésio, divulgados em março deste ano, mostram que, apesar de ser um dos destinos mais procurados da região, o número de acidentes aumentou nos últimos anos - com as ocorrências quase dobrando em 2024, na comparação com 2023. Foram registrados 180 acidentes, nos quais, ocorreram oito mortes nos últimos cinco anos. A trilha recebe centenas de pessoas todos os dias.

Brasileiros que já percorreram a trilha relatam as dificuldades: Terreno íngreme, com solo instável e escorregadio, altitude elevada que requer preparo físico e adaptação a altitude, temperatura estável durante o dia e frio intenso e com vento forte à noite. Quando caiu, Juliana não estava vestiga com agasalhos para suportar a baixa temperatura do lugar à noite.
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Comentários

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Tião Aranha

24 de junho, 2025 | 17:59

“Quem somos nós pra julgarmos. Mas se tivesse precaução muitas tragédias poderiam ter sido evitadas. Aquele do balão, por exemplo, se o piloto sentiu cheiro de queimado quando levantou voou, por quê prosseguiu?”

Rj

24 de junho, 2025 | 14:07

“Ô Falo Mesmo, menos, bem menos. Além disso, não devemos colocar as polícias militar e civil mineiras no mesmo balaio que as do Rio de Janeiro e de São Paulo.”

Falo Mesmo

24 de junho, 2025 | 12:12

“Se fosse no Brasil, principalmente em Minas Gerais, essa jovem estaria resgatada no mesmo dia de sua queda. Nossos bombeiros demonstram notável capacidade de atuação, mesmo em cenários adversos. São verdadeiros heróis, munidos de vasta experiência e inabalável determinação. Vimos isso quando eles literalmente andaram sobre o mar de lama em Mariana e Brumadinho, onde resgaram, de pessoas a animais. É essencial reconhecer e honrar o nosso Brasil, o seu povo, os nossos bombeiros e os nossos policiais. Encontrar profissionais com tamanha dedicação e competência é um feito raro em outras nações. Sou capaz de dizer que se fosse um caso desses em Minas Gerais, bombeiros desceriam naquele lugar para salvar a jovem nem que fosse escorando num pedaço de madeira.”

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