13 de junho, de 2025 | 14:57
Dia Mundial do Doador de Sangue: um gesto silencioso que escreve histórias de esperança
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Elisa Gomes, hematologista da Fundação São Francisco Xavier, destaca que mitos e falta de informação ainda afastam muitos potenciais doadores
Elisa Gomes, hematologista da Fundação São Francisco Xavier, destaca que mitos e falta de informação ainda afastam muitos potenciais doadores Em meio à correria hospitalar, há um gesto invisível, mas vital: a doação de sangue. Neste 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, é dia de homenagear quem estende o braço para doar vida. Esse ato simples e anônimo salva vidas diariamente e mantém histórias em andamento.
Doar sangue é um compromisso com o próximo. Simone Lourdes, com sangue O negativo, é doadora desde 2013 no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, como destaca a assessoria de comunicação da unidade. “Sempre que precisam, me chamam. É um gesto simples que faz toda a diferença”, conta. Já Aércio Antônio doa desde 1989. “Comecei por um amigo e nunca mais parei. É uma forma de fazer o bem sem olhar a quem”. Cláudio Silva descobriu a importância da doação em uma campanha da empresa onde trabalha. “Doar não me prejudica, mas pode salvar alguém. É um ato de amor ao próximo.”
Apesar da importância, os estoques estão baixos, especialmente dos tipos O negativo e A negativo. Elisa Gomes, hematologista da Fundação São Francisco Xavier, destaca que mitos e falta de informação ainda afastam muitos potenciais doadores. “Uma única doação pode salvar até quatro vidas. É seguro e essencial”.
As doações diminuem no inverno e feriados, exigindo campanhas e horários ampliados para coleta. No Hospital Márcio Cunha, as doações são feitas na Unidade I, com agendamento pelo telefone (31) 3829-9600 ou WhatsApp.
Elisa reforça: “A falta de sangue pode até cancelar cirurgias. Se nunca doou, este pode ser o dia certo. Doe sangue e faça a diferença”.
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