06 de junho, de 2025 | 17:13

Aplicações do Zolgensma não significam aquisição mais fácil do medicamento, afirma advogado de Ipatinga

Igor Evangelista/MS
Bebê que recebeu a terapia no Hospital da Criança José Alencar, em BrasíliaBebê que recebeu a terapia no Hospital da Criança José Alencar, em Brasília

As primeiras aplicações do remédio Zolgensma, utilizado para tratar a Atrofia Muscular Espinhal (AME), trazem esperanças para famílias do Brasil todo, inclusive, do Vale do Aço. No entanto, elas não querem dizer que o remédio será acessado de uma forma mais fácil do que se imaginava depois que passou a ser oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

É o que afirma o advogado do contencioso cível, com especialização em Direito da Saúde e foco em medicamentos de alto custo e tratamentos médicos de alta complexidade, Rosemberg Dutra de Oliveira, que tem um escritório em Ipatinga e atende clientes de diversas localidades.

Com relação às atualizações, o governo federal viabilizou as primeiras aplicações do medicamento no tratamento em duas bebês, com menos de seis meses de vida, que receberam a terapia em maio no Hospital da Criança José Alencar, em Brasília, Distrito Federal, e no Hospital Maria Lucinda, em Recife, Pernambuco.

“Mas isso não significa que é possível consegui-lo de forma mais facilitada, pois o acesso ao tratamento fica condicionado a uma avaliação médica detalhada que comprove a necessidade urgente da medicação”, afirmou o advogado, detalhando que a terapia não é indicada para qualquer pessoa, sendo “destinada às crianças de até 6 meses”.

Novos tratamentos
O Zolgensma é considerado um dos medicamentos mais caros do mundo, com custo médio de R$ 7 milhões por dose única. O Brasil se inseriu numa seleta lista de países que oferecem esse tratamento inovador e a expectativa é de viabilizar o acesso ao medicamento ao maior número de casos elegíveis ao remédio, conforme afirma o advogado.
“Espera-se que, em dois anos, possam ser viabilizados cerca de 140 novos tratamentos”, concluiu o advogado.
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Comentários

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Justiceiro

06 de junho, 2025 | 20:09

“Só fornecer para criança até seis meses o pobre até conseguir fazer os exames pelo sus que comprovar a doença a criança já passou da idade e perde o direito”

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