06 de junho, de 2025 | 14:31

Carlo Ancelotti ficou satisfeito com primeiro jogo da seleção sob seu comando

Rafael Ribeiro/CBF
Treinador ressaltou também a boa perspectiva de evolução no setor ofensivo, em função, por exemplo, do retorno de RaphinhaTreinador ressaltou também a boa perspectiva de evolução no setor ofensivo, em função, por exemplo, do retorno de Raphinha

Na estreia do técnico Carlo Ancelotti, a Seleção Brasileira empatou com o Equador por 0 a 0, na noite desta quinta-feira (5), no Monumental de Guayaquil, casa do adversário. O jogo, válido pela 15ª rodada das Eliminatórias do Mundial de 2026, foi o 14º seguido entre as duas seleções sem derrota do Brasil. Nesse retrospecto, a Canarinho obteve nove vitórias e houve cinco empates.

Na terça, dia 10, a Seleção Brasileira vai enfrentar o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo, no primeiro jogo sob o comando de Carlo Ancelotti em território nacional.

O treinador Carlo Ancelotti analisou sua estreia à frente da Seleção Brasileira. “Foi uma partida muito boa a nível defensivo, vi a equipe melhor com a bola, com um jogo um pouco mais fluido. Foi um bom empate e saímos satisfeitos, com confiança para o próximo jogo”, disse o técnico, que ressaltou também a boa perspectiva de evolução no setor ofensivo, em função, por exemplo, do retorno de Raphinha, que estava suspenso para o duelo com o Equador.

“Temos a qualidade dos jogadores, que é muito boa. Não há muito tempo para trabalhar, mas há a possibilidade de melhorar porque temos qualidade. Estou certo que vamos melhorar a nível ofensivo, hoje faltou um jogador importante, que é o Raphinha”, completou.

O jogo
A partida em Guayaquil foi truncada, com poucas chances de gol para ambos os lados. O Brasil tentava levar perigo ao Equador com Vini Júnior pela esquerda e Estevão pela direita. Eram boas opções de ataque e os dois foram várias vezes acionados no primeiro tempo. Eles conseguiram boas jogadas em lances individuais, mas sem sucesso no desfecho.

A melhor oportunidade da etapa inicial se deu aos 21 minutos. Estevão apertou a saída de bola equatoriana e levou vantagem sobre o lateral Estupiñán. Na sequência, Gerson ficou em condições de finalizar, mas preferiu servir Vini, que, bem marcado, chutou prensado para a defesa de Gonzalo Valle.

Pouco depois, Casemiro tentou abrir o placar de cabeça. Mas a bola saiu por cima do travessão. O Equador tinha o controle do jogo, com boa movimentação da equipe. Mas lhe faltava objetividade e não ameaçava o gol de Alisson. Essa nulidade do ataque equatoriano deveu-se em parte à atuação firme da zaga brasileira.

Ancelotti mascava chicletes e acompanhava a partida, na maior parte do tempo, de sua área técnica. No intervalo, ele preferiu manter os titulares.

Veio o segundo tempo e a Seleção Brasileira teve um bom momento aos 7 minutos, quando Vini Júnior avançou pela esquerda, driblou o marcador e deu um passe na medida para Richarlison, que furou e desperdiçou o ataque.

Aos 18, Ancelotti tentou mudar o panorama do jogo e fez duas substituições: trocou Richarlison por Matheus Cunha e Estevão por Gabriel Martinelli.

Aos 30, depois de a bola passar de novo pelos pés de Vini Júnior, Casemiro completou rasteiro e Gonzalo Valle defendeu. O jogo continuava morno e o treinador da Seleção Brasileira fez outra mudança – substituiu Gerson por Andrey Santos, aos 32.

As alterações não surtiram efeito. Andreas Pereira chegou a jogar nos últimos minutos, na vaga de Bruno Guimarães. Mas não havia tempo para mais nada. Agora é esperar o confronto contra o Paraguai, numa outra atmosfera, com a torcida canarinho lotando a Neo Química Arena para ver a estreia de Ancelotti em solo brasileiro.
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