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29 de maio, de 2025 | 14:32

Estado de Minas é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação

Divulgação
O reconhecimento reforça a robustez do serviço veterinário oficial mineiro O reconhecimento reforça a robustez do serviço veterinário oficial mineiro

Minas Gerais acaba de alcançar um novo marco na defesa agropecuária: o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A oficialização ocorreu nesta quinta-feira (29), durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados, em Paris, diante de representantes de 183 países.

"Esse reconhecimento gera uma economia significativa para os nossos produtores rurais e representa uma vitória histórica para o nosso setor agropecuário e a cadeia da proteína animal, o que nos garante segurança alimentar e acesso ao mercado global", comemora o governador de Minas Gerais em exercício, Mateus Simões.

Representando o Governo de Minas, participaram da cerimônia o diretor técnico do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), André Duch, e o coordenador estadual do Programa Nacional de Vigilância de Febre Aftosa (PNEFA), Natanael Lamas.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Thales Fernandes, lembra a dimensão do setor agropecuário na economia mineira. "Nos primeiros quatro meses do ano, o agronegócio superou a mineração nas exportações com US$ 6,5 bilhões", diz, ao celebrar o feito e destacar a atuação do Estado para chegar ao reconhecimento da OMSA.

"O reconhecimento internacional de Minas Gerais como área livre de febre aftosa sem vacinação reforça a robustez do serviço veterinário oficial mineiro. O trabalho do IMA, vinculado à Seapa, é importantíssimo para a agropecuária. É o órgão responsável pela defesa agropecuária em Minas Gerais e teve papel fundamental nesta conquista", detalha Thales Fernandes.

O diretor técnico do IMA, André Duch, por sua vez, afirma que decisão da OMSA consolida décadas de esforços coordenados entre governo, setor privado, entidades e produtores. "É uma abertura de portas para novos mercados internacionais, fortalecendo o setor mineiro e brasileiro. A conquista internacional fortalece o reconhecimento nacional obtido em 2024, quando o estado foi declarado livre da doença sem vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), consolidando Minas como referência em sanidade animal", observa Duch. (Agência Minas)
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