27 de maio, de 2025 | 17:00
Confirmado caso de gripe aviária em Minas Gerais
Divulgação
Em função do caso de IAAP registrado, foi decretada Situação de Emergência Sanitária Animal no estado

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), comunica que foi detectado, nessa segunda-feira (26), caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves ornamentais em um sítio localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Viária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que costuma causar pouco ou nenhum sintoma clínico nas aves e não oferece qualquer risco para os seres humanos.
Em função do caso de IAAP registrado nesta segunda-feira, o Estado decreta, em publicação no Diário Oficial de Minas Gerais, Situação de Emergência Sanitária Animal no estado. Essa medida emergencial é necessária para que Minas Gerais realize todas as ações de prevenção, contenção e enfrentamento à doença, incluindo a eventual mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.
Todas as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo de Minas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre União, Estados e setor produtivo, ainda em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul.
Até o momento, não há qualquer comprometimento da produção avícola do estado.
O Governo de Minas, a Seapa e o IMA têm se mobilizado para conter a chegada da doença no estado, investindo em políticas de prevenção, rastreio e controle sanitários da Influenza Aviária, além de contato direto com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Continuamente, o IMA promove estratégias de vigilância epidemiológica para as doenças avícolas de controle oficial: newcastle, salmonelose e micoplasmose.
As ações também incluem medidas de biosseguridade das granjas comerciais, políticas de educação sanitária e vigilância nas propriedades classificadas como risco, cadastro e vistoria em criatórios de subsistência, além de ações sanitárias em eventuais áreas de foco da doença.
A transmissão das aves para os humanos não é comum, mas pode ocorrer em pessoas expostas a uma grande carga viral ou que estejam com baixa imunidade. A Influenza Aviária não é transmitida pelos alimentos, desde que esses sejam bem cozidos. (Agência Minas)
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