27 de maio, de 2025 | 10:59
Justiça determina Júri Popular para dois dos envolvidos em homicídio de adolescente em São João do Oriente
Alex Ferreira/Arquivo DA
A brutalidade do crime, em 2017, chocou os moradores da pacata cidade de São João do Oriente, no Colar Metropolitano do Vale do Aço

Por decisão da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Inhapim, dois indivíduos acusados do brutal assassinato de um adolescente, em São João do Oriente, serão levados a Júri Popular. O caso envolve denúncia oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, representada pelo Promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, em função de um homicídio qualificado e do crime de corrupção de menores, ocorridos em 18 de julho de 2017, no Loteamento Esplanada, município de São João do Oriente, no Colar Metropolitano do Vale do Aço. A brutalidade do crime chocou os moradores da pacata cidade, de pouco mais de 7 mil habitantes.
Na ocasião, os acusados, um de 45 anos de idade à época dos fatos, outro de 20 anos e um terceiro, de 21 anos, agindo em conjunto e com a participação de um adolescente de 17 anos, também à época dos fatos, atraíram a vítima Mateus Felipe Alves Silva, de 16 anos, para uma emboscada motivada por uma dívida relativa à venda de uma arma de fogo.
Conforme noticiado pelo jornal Diário do Aço à época do fato, o corpo do adolescente apresentava diversas perfurações por golpes de faca. Alguns dos cortes, no pescoço, por pouco não provocaram a decapitação do adolescente. A vítima foi brutalmente assassinada com dezoito golpes de faca nas regiões do tórax, abdómen e pescoço, resultando em morte imediata. O crime, de extrema violência, causou grande comoção social e revelou vínculos dos envolvidos com o tráfico de drogas na região”, descreve a denúncia do MP.
Conforme o representante do MPMG, após rigorosa análise dos autos, que incluiu laudos periciais, depoimentos de testemunhas, relatórios policiais e elementos do inquérito, foi proferida sentença de pronúncia em face de dois réus, que serão levados a julgamento no Tribunal do Júri da Comarca de Inhapim”, acrescenta o promotor.
Para Jonas Junio, a decisão do Judiciário reafirma o compromisso do Ministério Público com o combate à impunidade e à criminalidade, zelando pela ordem pública e pela defesa da sociedade. O Ministério Público segue atuando de forma firme, imparcial e responsável na proteção dos direitos fundamentais, na defesa da vida e na promoção da justiça”, conclui.
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