24 de maio, de 2025 | 10:28

Jovem de 23 anos responde na Justiça por estupro de vulnerável, perseguição e induzimento ao suicídio de adolescente de 15 anos

Arquivo DA
Processo contra o acusado dos crimes hediondos tramita na Comarca de Inhapim e denunciado pode pegar 30 anos de reclusão Processo contra o acusado dos crimes hediondos tramita na Comarca de Inhapim e denunciado pode pegar 30 anos de reclusão

A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Inhapim ofereceu denúncia contra um indivíduo de 23 anos de idade, contra o qual pesam acusações de estupro de vulnerável, perseguição, violência psicológica contra a mulher, induzimento ou instigação ao suicídio e tentativa de aborto.

Consta na denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro que os fatos ocorreram durante todo o ano de 2023, no município de Inhapim. A vítima foi uma adolescente de 15 anos de idade que, “em razão das condutas do acusado, sofreu violência sexual reiterada, perseguição, ameaças de morte, grave sofrimento psicológico, além de ter sido coagida a realizar aborto e instigada ao suicídio”, detalha a denúncia.

Conforme o promotor de Justiça, as condutas resultaram na gravidez da vítima, crises de pânico, quadro depressivo e severo comprometimento de sua saúde mental, situação confirmada por laudos médicos e depoimentos colhidos no inquérito policial.

Com a conclusão do inquérito da Polícia Civil sobre o caso, o Ministério Público ofereceu a denúncia no processo, que passou a tramitar na 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Inhapim.

Se condenado, o acusado poderá cumprir penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de reclusão em regime fechado, além de indenizar a vítima pelos danos morais no valor mínimo de R$ 100 mil. “Destaca-se, ainda, que o denunciado possui antecedentes criminais, com 47 registros de ocorrência, além de condenação definitiva por tráfico de drogas. O oferecimento da denúncia reflete o firme compromisso do Ministério Público no enfrentamento à violência sexual, psicológica e física, sobretudo contra mulheres, crianças e adolescentes, além de representar um avanço significativo no combate à impunidade desses crimes graves”, enfatiza o promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro
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