20 de maio, de 2025 | 06:00

Mais de 200 casos de violência contra criança e adolescente foram registrados na região este ano

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O município com maior quantidade de casos de violência contra vulneráveis é IpatingaO município com maior quantidade de casos de violência contra vulneráveis é Ipatinga

A Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), que abrange Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso, registrou, até este mês de maio, 202 denúncias de violência contra crianças e adolescentes.

As informações a respeito das violações ao grupo mais vulnerável foram apuradas pela reportagem do Diário do Aço por meio do painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do governo federal.

As denúncias podem ter sido feitas pela própria vítima ou por terceiros, e atendidas pelo canal Disque 100, que recebe demandas referentes a diversas violações que ferem os direitos humanos.

Assim que o canal de atendimento atende as demandas elas são repassadas para os órgãos competentes, para dar andamento. Todo o processo é acompanhado e as vítimas podem contar com orientações a respeito de situações de violência.

A central as direciona para os serviços especializados na rede de atendimento. Os denunciantes podem contar com o anonimato.

Casos por município
Em Ipatinga, até o quinto mês do ano, 113 denúncias sobre violência contra criança e adolescente foram registradas no painel de monitoramento. Os dados foram atualizados no dia 10 de maio deste ano.

No município de Timóteo, foram 37 denúncias neste mesmo período. Já em Coronel Fabriciano, o painel indica que aconteceram 30 casos desse tipo de ferimento aos direitos humanos. Tanto em Fabriciano quanto em Timóteo a atualização também ocorreu no dia 10.

Santana do Paraíso tem o menor número em comparação às outras três cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço, totalizando 22. As informações da cidade foram atualizadas no dia 10/5.

Violações
Ainda de acordo com a ONDH, a maior parte dos casos aconteceram na casa onde reside a vítima e o suspeito, e eles ocorrem com uma frequência diária.

Entre as principais violações estão agressão, negligência, abandono, insubsistência, constrangimento e estupro. Elas são as mais comuns, conforme aponta a ouvidoria.
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