16 de maio, de 2025 | 17:11

Supermercados BH estreiam no Vale do Aço com boa recepção e expectativa por preços mais baixos

Matheus Valadares
Clientes elogiaram o pouco tempo que passaram na fila do caixa na unidade do CaravelasClientes elogiaram o pouco tempo que passaram na fila do caixa na unidade do Caravelas
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
Inauguradas nesta quinta-feira (15), as lojas dos Supermercados BH têm causado uma boa impressão aos moradores do Vale do Aço nos primeiros dias. Ao todo, foram abertas cinco unidades na região, sendo três em Ipatinga (Caravelas, Centro e Bethânia), uma em Coronel Fabriciano, no distrito de Melo Viana, e duas em Timóteo (Centro e São José).

Nesta sexta-feira (16) à tarde, o Diário do Aço percorreu algumas lojas e conversou com os clientes sobre a chegada da quarta maior empresa do segmento supermercadista no Brasil. Valdete Gonçalves, moradora de Ipatinga e dona de casa, é uma das pessoas que foram à compra na loja do Centro. “A primeira vez que eu venho, nunca tinha comprado aqui, mas muito bom, gostei”, elogiou. Ela também externou a expectativa do mercado mexer com os preços do produto na região: “se acontecer, vai ser muito bom para nós. É necessário”.

Quem também estava na unidade do Centro era Vera Lúcia, de 63 anos. Ela ressaltou que já conhecia o supermercado de Belo Horizonte, onde seu filho mora. “Quando eu vou lá com meu esposo, eu trago somente produtos de limpeza, e se a gente volta no mesmo dia, eu trago até frutas e verduras”, afirmou. Perguntada se ela continuaria frequentando o BH de Ipatinga, ela disse: “com certeza”.

“Eu já vinha no que era mais caro, agora esse que é mais barato, vou continuar. Estou falando porque conheço, não é puxando saco, não. Quando eu ia para casa do meu filho, tudo que eu tinha que comprar, eu comprava em um Supermercados BH, porque ele mora na rua que tem um”.

Compras e futebol
Durante o tempo em que a reportagem esteve nas lojas, diversos clientes vestindo a camisa do Cruzeiro escolhiam os produtos e pagavam as mercadorias com sorriso no rosto, como se fosse uma espécie de gratidão ao Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho BH, empresário, proprietário do supermercado e dono do time mineiro. A relação entre Pedrinho e a Raposa não acanhou os atleticanos, que também usando camisa do time do coração, concluíram as compras.

Luiz Fernando, morador de Ipatinga, esteve na loja do Caravelas e externou seu desejo que, por meio dos Supermercados BH, o Cruzeiro estreite os laços com o Vale do Aço e volte a mandar jogos na região.

Acordo com a Cencosud
Matheus Valadares
Clientes não perderam tempo e já foram às compras nos primeiros dias de Supermercados BH na regiãoClientes não perderam tempo e já foram às compras nos primeiros dias de Supermercados BH na região

Conforme já noticiado pelo Diário do Aço, o Supermercados BH assumiu as lojas que antes eram da marca Bretas, do grupo chileno Cencosud. O acordo firmado entre as empresas contempla a venda de toda a rede Bretas no estado mineiro, que inclui 54 supermercados, oito postos de combustíveis, um centro de distribuição e outros ativos relacionados, conforme informado pela Cencosud.

“O acordo firmado entre Cencosud e Supermercados BH Comércio de Alimentos S.A possui um valor de venda de R$ 716 milhões, que será ajustado no momento do fechamento da transação em função do capital de trabalho líquido e outras condições estabelecidas em contrato”, informou a Cencosud à época.


Expansão da rede

Fundado em 1996, os Supermercados BH têm trilhado um caminho marcado pelo crescimento constante e pela expansão de sua atuação. Hoje, a rede se destaca como uma das maiores do Brasil, ocupando a 4ª posição no Ranking Nacional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em 2023, a rede varejista expandiu sua atuação para o estado do Espírito Santo, marcando sua primeira incursão além das fronteiras de Minas Gerais. Com a aquisição de 34 lojas, das quais, 13 no formato atacado e 21 no varejo, a expansão foi vista como uma oportunidade estratégica para impulsionar o crescimento contínuo e conquistar novos mercados. Em 2025, a rede continua em ritmo acelerado de crescimento e já alcança a marca de 41 lojas no estado.
Recentemente, foi reconhecida como a marca mais admirada no segmento pelos capixabas, resultado da Pesquisa Marcas de Valor 2024.

A expansão contribuiu para a consolidação no mercado varejista brasileiro, contando atualmente com 320 lojas ativas, sendo 36 lojas em 11 municípios no Espírito Santo e 287 lojas em 98 municípios em Minas Gerais. A rede desempenha um papel importante na economia dessas localidades, gerando mais de 40.000 empregos diretos.

Matheus Valadares
Em Coronel Fabriciano, a unidade fica no distrito de Melo VianaEm Coronel Fabriciano, a unidade fica no distrito de Melo Viana

Papel social

Por meio de iniciativas como o Programa Mesa Brasil do Sesc e o projeto Troco Solidário, a empresa apoia instituições de caridade e ONGs, trabalhando para melhorar as condições de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade social e o cuidado com a saúde.

Destaca-se ainda a parceria com a Ambev, que junto ao BH instalou em algumas lojas da rede as Retornas Machines, máquinas de coleta de resíduos pós-consumo, onde os clientes podem descartar embalagens de vidro sem uso e receber diversos benefícios em troca. Além disso, o BH se uniu à Associação Lacre do Bem, tornando-se ponto de coleta de lacres de latinhas de alumínio com o intuito de estimular clientes a contribuírem para a causa social do projeto, que visa promover a reciclagem, a educação ambiental e a inclusão das pessoas com deficiência nos diversos setores da sociedade.

Outra atuação muito destacada é a participação da empresa no esporte. O BH, além de patrocinar equipes profissionais e os principais clubes de Minas Gerais e Espírito Santo, também direciona recursos para projetos sociais esportivos de relevância para as comunidades.

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Comentários

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Ley

16 de maio, 2025 | 17:34

“Bobo é quem mistura o suado dinheiro que sai do seu bolso, fruto do seu salário com futebol, há quem irá dizer que não pisa nas lojas por causa do clube Cruzeiro ou que pagará qualquer valor em produtos pelo mesmo como se algum clube se lixasse para essas pessoas, o lema é se está mais barato compre, se não está? Concorrência, dinheiro e paixão por futebol não se mistura, não no nosso caso.”

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