15 de maio, de 2025 | 08:50

Jovem assassinado no Imbaúbas será homenageado por família e amigos

Enviada ao Diário do Aço
O jovem tinha somente 22 anos quando foi assassinado no Imbaúbas, em Ipatinga O jovem tinha somente 22 anos quando foi assassinado no Imbaúbas, em Ipatinga

Guilherme Souto de Oliveira foi assassinado em agosto do ano passado, quando tinha apenas 22 anos de idade, no bairro Imbaúbas, em Ipatinga, onde morava. A família do jovem ainda busca por justiça e fará uma homenagem neste domingo (18), quando ele faria aniversário.

Sua mãe, Fernanda Souto, que reside no Bom Retiro, contou à reportagem do Diário do Aço que Guilherme era amoroso e atencioso com todos, humilde, tímido e muito tranquilo. Ele morou sozinho por um ano e dois meses no Imbaúbas. “Sentimos a dor da ausência dele todos os dias, ao acordar pedimos força para mais um dia sem a sua presença. Sabemos que nada o trará de volta à nossa família, mas esperamos a justiça”, relatou.

Fernanda detalhou que as investigações do caso estão em andamento, e os familiares aguardam a Justiça decretar as prisões dos envolvidos.

“Temos um assistente de acusação que está auxiliando nos trabalhos. Aguardamos para que os envolvidos possam responder essa acusação respeitando o devido processo legal para que, ao fim, eles sejam submetidos a júri popular, onde esperamos a condenação”, informou.

Homenagem
Neste domingo, Guilherme completaria 23 anos, e a família convida a todos que tiverem um carinho à sua memória, e pelos familiares, a estarem presentes na homenagem, às 9h, na rua Venceslau Brás, próximo ao número 396, no Imbaúbas, antigo Areal.

Segundo a mãe, o local em que ele foi assassinado é uma mata bem isolada, e lá será capinado e serão plantadas flores, criando um jardim. “Esperamos que, a partir de domingo, esse lugar não seja lembrado pelo fim, mas por um novo começo de paz”.

Relembre o caso
Conforme noticiado pelo Diário do Aço junto às forças de segurança pública e moradores à época dos fatos, havia um Chevrolet Astra, de cor prata, sem placas, parado no local, mas que a princípio, não levantava suspeita. Deu para perceber que a vítima conversava com uma pessoa no interior do veículo.

No entanto, minutos depois, testemunhas escutaram em torno de cinco tiros. Em seguida, o carro foi visto saindo do local do crime no sentido ao bairro Bom Retiro. O trajeto foi registrado pelas câmeras de segurança.
Guilherme foi encontrado caído ao solo. O Samu foi acionado e confirmou o óbito. A perícia, um investigador de homicídios e a Polícia Militar fizeram os trabalhos de praxe no local.

Foram encontrados com o jovem uma touca, luva e uma faca. A perícia constatou 15 perfurações de entrada e saída de projéteis no corpo.

Possivelmente, o assassino ou assassinos, utilizaram dois revólveres, pois não foram localizados cartuchos de arma semiautomática na cena do crime.

Pelas imagens captadas pelo cinturão de segurança, com câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade, policiais identificaram a placa do veículo e chegaram ao nome de um suspeito, morador do bairro Cariru, que não foi localizado nem em sua residência e tampouco nos endereços que costuma frequentar.

Ainda na época, familiares de Guilherme informaram que o jovem tinha envolvimento com o submundo dos entorpecentes. Ele havia sido preso por crime de receptação depois de ser apanhado por conduzir motocicleta produto de furto. Levado para a delegacia de Polícia Civil, foi ouvido e liberado.
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