05 de maio, de 2025 | 17:49
Morre homem baleado em desentendimento no Morro do Carmo em Coronel Fabriciano
Depois de vários dias hospitalizado por causa de ferimentos causados por tiros, Adriano Júnio Ferreira, o Juninho, de 38 anos, não resistiu e morreu. Juninho estava internado no hospital Dr. José Maria Morais deste o dia 11 de março depois de ser baleado em uma tentativa de homicídio. O autor confesso do crime foi preso em flagrante, poucos minutos após o atentado ocorrido na rua José Antônio de Souza, no bairro Nossa Senhora da Penha, aglomerado no Morro do Carmo.
O pedreiro Adão Evangelista da Silva, de 40 anos, preso por policiais militares ainda na noite do ocorrido, alegou ao Diário do Aço ter agido em legítima defesa. De acordo com ele, estava em um bar consumindo bebida alcoólica quando Juninho chegou ao local armado com uma faca e, supostamente, com a intenção de matá-lo.
O pedreiro relatou que se afastou e foi para a casa da irmã, onde foi seguido pela vítima. Após uma nova discussão, Adriano teria ferido a mão da esposa de Adão durante o confronto, momento em que o pedreiro efetuou os disparos.
Ao chegarem ao local, os policiais foram informados que Júnio tinha sido socorrido por terceiros e encaminhado ao Hospital Dr. José Maria Morais, em estado crítico. Adriano Júnio Ferreira ficou 54 dias internado até a manhã de domingo (4), quando não resistiu e morreu. O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico-Legal (PML) e liberado para a família providenciar o sepultamento.
Logo após o crime, equipes da PM iniciaram buscas na região do Morro do Carmo e localizaram o suspeito em uma área de mata próxima, ainda de posse do revólver calibre .32 usado no crime, contendo cinco cartuchos deflagrados.
Na delegacia de plantão em Ipatinga, Adão reafirmou sua versão dos fatos e negou qualquer desavença anterior com Juninho. O único problema que teve é que ele agrediu minha mulher, e eu não gostei”, declarou o pedreiro, que está recolhido no Presídio de Coronel Fabriciano à disposição da Justiça, respondendo agora por homicídio diante da morte de Juninho.
Estatística
Com a morte de Adriano Júnio Ferreira, Coronel Fabriciano chega a 10 homicídios registrados este ano. No mesmo período do ano passado também foram anotados 10 assassinatos. Os números constam no banco de dados do jornal Diário do Aço.
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Curioso
12 de maio, 2025 | 21:25Me desculpe pela ignorância mas o paciente luta tanto tempo pela vida! Não concordo.
Ferimentos causados tiros,faca, trauma etc e os médicos ainda perdem o paciente se estiver uma explicação de um profissional eu agradeço.”
Unknow
07 de maio, 2025 | 11:29O mal do valente é desacreditar dos demais . Boa pessoa , escolhas ruins .
Nao se toca na familia de ninguem .”
Amigo
06 de maio, 2025 | 08:26Vai deixar saudades Juninho...”