04 de maio, de 2025 | 06:00
Prova de fogo
Fernando Rocha
A grande prova de fogo do Cruzeiro será neste domingo, às 18h30, contra o Flamengo, no Mineirão, o principal jogo da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro.O rubro-negro carioca, que poupou todos os titulares na vitória sobre o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil, lidera a competição e vem embalado, sendo o único time invicto com quatro vitórias e dois empates.
O Cruzeiro, que entrou no G-4 após a vitória na última rodada sobre o Vasco da Gama, está muito motivado depois de derrotar o Vila Nova(GO), 2 x 0, na última quinta-feira, pela Copa do Brasil, com uma boa atuação de todo o time, que é o único invicto em casa neste Brasileirão.
A polêmica sobre a possível saída do atacante Dudu não influenciou dentro de campo e o técnico Leonardo Jardim, aos poucos, vai conseguindo dar um padrão de jogo à equipe, que já não sente o entra e sai de jogadores, uma característica dos times comandados por ele.
Deixa rolar
O Atlético vai fechar a 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta próxima segunda-feira, às 20h, jogando em Caxias do Sul-RS contra o Juventude, sem contar com seu principal jogador, o atacante Hulk, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Não à toa, o time encontra-se estacionado há duas rodadas na 17ª colocação e é o primeiro da zona de rebaixamento, pois nas últimas 11 partidas disputadas contra times que também querem ser protagonistas só ganhou do Botafogo, no Mineirão, e empatou com o São Paulo, fora de casa.
Nos demais jogos contra adversários médios ou pequenos, o time acabou empatando ou perdendo no Brasileiro, na Sul-Americana e no Campeonato Mineiro.
O técnico Cuca está fazendo o que pode com o elenco que possui; muda uma peça aqui, troca outra ali, mas ainda não conseguiu resolver o maior problema que é a fragilidade da defesa, dona da média de um gol por jogo.
FIM DE PAPO
O gramado sintético da Arena MRV é comparado ao do Engenhão e da Arena Barueri. Padrão europeu, com dois tipos de fibra que o tornam muito similar à grama natural. Critiquei a escolha feita pela SAF desde o começo, quando optaram pela grama natural, por conta da utilização do gramado para shows, o que a grama natural não suporta. Mas nunca imaginei que a troca seria necessária, também, por conta de erros do projeto da obra do estádio, que deixou pontos de sombra no campo, prejudicando a sua recuperação.
A reestreia do time no novo piso está prevista para o dia 11 próximo, contra o Fluminense. Agora não tem mais como culpar o gramado, que será impecável e sem falhas. Por outro lado, a cobrança em cima do futebol apresentado pelo time do Galo vai aumentar consideravelmente. No momento, não vejo qualidade no atual elenco atleticano para apresentar um futebol que o torne protagonista e volte a empolgar a sua torcida. A janela de transferências do meio deste ano, se bem aproveitada, pode alterar isso.
A possibilidade de a CBF lançar uma camisa vermelha como segundo uniforme da seleção agitou o país e ainda faz barulho nas redes sociais. Se queria popularizar a sua marca, até então só usada no tênis, a patrocinadora dos uniformes acertou na mosca. Com o país dividido politicamente, a ideia agradou um lado e desagradou o outro, mas atingiu o seu objetivo de causar uma polêmica gigante.
De minha parte, não vejo problema algum e até acho interessante a seleção brasileira usar uma camisa de outra cor que não é da nossa bandeira. Em outros países, como Itália, Holanda, Alemanha, Japão, Estados Unidos, isso é comum. O assunto aqui gera essa polêmica toda por conta do fator político. Pitaqueadores” não faltam e até um dos maiores expoentes da nossa imprensa esportiva, Galvão Bueno, fez um inflamado discurso em seu programa na TV Bandeirantes e chamou de crime” esta possibilidade de troca do azul pelo vermelho na camisa da seleção.
Galvão Bueno e outros colegas da mídia, além de jogadores, ex-jogadores de futebol, os tais Influenciadores nas redes sociais, entre outros, cometem crime” bem pior que é a divulgação ostensiva das chamadas bets. Recebem cachês milionários e incentivam a jogatina das apostas desenfreadas, que viciam cidadãos e espalham infelicidade nas famílias brasileiras. O hipócrita, ao fingir ser virtuoso, demonstra indiretamente o valor que a virtude tem, mesmo que ele mesmo não a pratique. (Fecha o pano!)
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]