08 de abril, de 2025 | 06:00

Jejum continua

Fernando Rocha

Mais um empate sem gols, desta vez diante do São Paulo, no Mineirão, que fez o jejum do Atlético completar a quarta partida sem vitória, algo que está incomodando bastante a sua torcida.

O tricolor paulista cadenciou e o Atlético tentou acelerar a partida, o que só conseguiu depois dos 35 minutos do 2º tempo, após a expulsão de Calleri, o que deixou o alvinegro com um jogador a mais.

As alterações feitas pelo técnico Cuca melhoraram o time: tirou no intervalo Gabriel Menino e Cuello, que não estavam bem, para as entradas de Rubens e Bernard, e depois trocou Rony por Júnior Santos.

A pontaria dos atacantes do Galo continua ruim, e quando eles acertavam o alvo, o goleiro Rafael salvou o São Paulo da derrota com pelo menos cinco defesas espetaculares.

Apito inimigo
Não tem como falar da derrota de 3 x 0 do Cruzeiro para o Internacional, em Porto Alegre, sem citar a interferência no resultado do carioca Marcelo de Lima Henrique, atualmente vinculado à Federação de Futebol do Ceará.

Aos 20 minutos do 1º tempo, jogo bem disputado e equilibrado, o assoprador de apito expulsou o zagueiro Jonathan, do Cruzeiro, que sequer cometeu falta em Wesley, sem que o VAR se manifestasse ou chamasse para revisão.

A partir daí, o Internacional tomou conta do jogo e, com tranquilidade absoluta, fez os gols que lhe deram a vitória.
Nas circunstancias como tudo aconteceu, o treinador Leonardo Jardim e os jogadores do Cruzeiro não podem ser responsabilizados pela derrota.

No entanto, é necessário dizer que, nos 20 minutos em que houve igualdade numérica dos jogadores, a equipe celeste comandada pelo português Leonardo Jardim, novamente, nada apresentou de diferente, em relação à pobreza técnica de suas últimas atuações.

FIM DE PAPO
A matogrossense Daiane Muniz, 36 anos, árbitra FIFA, responsável pelo VAR no Beira-Rio, deveria estar afastada para reciclagem desde os erros cometidos, em conjunto com o árbitro paulista, Raphael Klaus que prejudicaram o Atlético na derrota para o Grêmio, uma semana atrás, também em Porto Alegre. Mas esperar seriedade da direção da CBF e de quem dirige a arbitragem nacional, só quando o Sargento Garcia prender o Zorro. Quem quiser ficar por dentro de todas as maracutaias que rolam nos bastidores dessa instituição, pode conferir na última edição da revista Piauí, em excelente reportagem do jornalista Allan de Abreu.

Impressionantes a lucidez e a coragem do goleiro Rafael, que é fabricianense de nascimento, na entrevista pós-jogo, quando foi escolhido o melhor em campo no empate da sua equipe com o Galo, no Mineirão. Perguntado sobre o que achou da arbitragem, Rafael disse em alto e bom som: “Não vi nada de anormal e acho que o Rogério Ceni tem razão, quando diz que às vezes nós dificultamos o trabalho dos árbitros por reclamar de tudo”. De fato, apesar da arbitragem nacional ser muito ruim, o comportamento antiesportivo de jogadores, técnicos e demais personagens ajuda a piorar o quadro ainda mais.

O mau exemplo vem de todos os atores, inclusive estrangeiros, que ganham fortunas aqui em nosso país. Caso do técnico argentino do São Paulo, Luiz Zubeldia, useiro e vezeiro em reclamar das marcações dos árbitros, expulso ainda no primeiro tempo da partir, que não deve ter gostado das declarações do seu goleiro. Deveria, isto sim, vestir a carapuça, pois se teve razão ao pedir um segundo cartão amarelo e a expulsão do zagueiro Lyanco, depois deste ter dado um empurrão e jogado ao chão o tricolor Ferreirinha, perdeu todo o direito após o modo acintoso e violento como proferiu a reclamação, inclusive invadindo o gramado para tentar agredir o árbitro, Ramon Abati Abel, o que só não aconteceu porque seus companheiros de time não deixaram.

Lyanco, bom zagueiro do Atlético, é outro cabeça de mamão, miolo cozido, pelo seu temperamento descontrolado, que ele mesmo faz questão de reconhecer e exaltar. Cuca correu enorme risco ao não substituí-lo ainda no intervalo, pois, com a sua pilha exagerada, poderia ter sido expulso muito antes dos 43 minutos do 2º tempo, após outra entrada dura no adversário. Para quem é considerado por muitos colegas da mídia um dos favoritos à conquista do título brasileiro deste ano, o início de competição do Galo não poderia ser pior. Apenas um ponto somado de seis disputados e o penúltimo lugar na zona de rebaixamento, só à frente do Vitória(BA), seu próximo adversário neste próximo domingo, no Mineirão. (Fecha o pano!)



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