05 de abril, de 2025 | 07:40

Jair Bolsonaro: ''a prisão seria o fim da minha vida''

Júlio César Cardoso *

Valendo-me dos adágios populares "o mundo dá muitas voltas", "aqui se faz, aqui se paga", "justiça tarda, mas não falha", podemos afirmar que ninguém se mantém impune de suas responsabilidades por muito tempo.

Bolsonaro não pode reclamar da vida. Quem planta árvore daninha não pode reclamar dos frutos colhidos.

O ex-presidente se faz de rogado ao esquecer a sua atuação desumana durante a pandemia da Covid 19, em que as pessoas morriam por falta de oxigênio e de remédios.

E, de forma sarcástica, ironizava que não era coveiro para enterrar as vítimas da pandemia, bem como recomenda cloroquina em vez de vacina.

A sociedade não pode olvidar que, enquanto as pessoas agonizavam e morriam vitimadas pela doença, Bolsonaro e sua patota esquiavam no mar de Santa Catarina.

De atitudes antidemocráticas e golpistas, Bolsonaro incitou que os seus aloprados seguidores conflagrassem a nação, juntamente com as Forças Armadas, mas estas não embarcaram na insanidade do ex-presidente, e o sonhado golpe de Bolsonaro melou!

Jair Bolsonaro é um vírus contagioso que precisa ser isolado para não contaminar a nação.

Bolsonaro ao invocar a prisão como "o fim da minha vida”, deveria lembrar do fim de muitas vidas que ele negligenciou salvar na pandemia.

* Servidor federal aposentado.

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Comentários

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Graça Lima

05 de abril, 2025 | 11:27

“E daí eu não sou coveiro.”

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