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03 de abril, de 2025 | 08:45

Mais de 2 mil pessoas tem a Carteira de Identificação da Pessoa Autista na região; saiba os benefícios

Divulgação
Documento pode ser emitido gratuitamente e garante direitos às pessoas com TEADocumento pode ser emitido gratuitamente e garante direitos às pessoas com TEA
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) já foi emitida para 2.173 pessoas da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA). Em Coronel Fabriciano, 617 pessoas diagnosticadas têm o documento, enquanto em Ipatinga são 963 e em Timóteo e Santana do Paraíso, 456 e 137, respectivamente.

Conforme o governo de Minas, aproximadamente outras 45 mil pessoas em 787 municípios já utilizam o documento gratuito emitido pela administração estadual que, desde 2021, garante o acesso prioritário a serviços essenciais, beneficiando diretamente crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A iniciativa é executada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

“Mais do que um documento, ela é uma ferramenta essencial para garantir direitos, dar visibilidade e ainda facilitar o acesso a serviços, principalmente na saúde e na educação. Com a Ciptea na mão, a família fica tranquila, consegue ser atendida de forma que precisa, com prioridade e acesso fácil aos contatos de emergência”, afirma Alê Portela, secretária de Estado de Desenvolvimento Social.

Novidade
As funções da carteira foram ampliadas e o documento agora conta com uma novidade: a inclusão do Código Internacional de Doenças (CID), facilitando ainda mais a identificação e o acesso a serviços nas áreas de educação, saúde e assistência social.

A carteira também assegura mais comodidade na hora de comprovar a necessidade de atendimento prioritário em locais públicos e privados.

O que é Ciptea e como solicitar
A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista foi regulamentada em Minas Gerais em 2021, seguindo a Lei Federal nº 13.977/2020, conhecida como Lei Romeo Mion.

Além de garantir o atendimento prioritário, a carteira proporciona mais tranquilidade à família da pessoa com TEA ao informar os contatos do responsável legal para casos de emergência.

A emissão da Ciptea é gratuita e acessível, podendo ser solicitada tanto on-line através do aplicativo MG App quanto de forma presencial.

Para aqueles que optarem pelo atendimento presencial, seja a pessoa com TEA maior de idade ou seu responsável legal, é necessário agendar o atendimento clicando aqui.

Depois, basta comparecer à UAI escolhida e apresentar a documentação necessária. O processo requer alguns documentos básicos, como: Relatório médico com diagnóstico de TEA e código CID; Cópia da carteira de identidade da pessoa com TEA; Fotografia 3x4 recente; Cópia da carteira de identidade do responsável legal ou cuidador, quando houver. (Com informações de Agência Minas)
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