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21 de março, de 2025 | 15:18

Dia Mundial da Água: CBH Piracicaba prevê investimento de mais de R$ 23 milhões na bacia

Cata Caldeira/Divulgação
Os investimentos serão direcionados à revitalização de nascentes, projetos de saneamento básico, entre outros Os investimentos serão direcionados à revitalização de nascentes, projetos de saneamento básico, entre outros
Às vésperas do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH Piracicaba) anunciou que planeja investir mais de R$ 23 milhões em programas ambientais na bacia. Os investimentos serão direcionados à revitalização de nascentes, projetos de saneamento básico, implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto, educação ambiental e outras ações essenciais à conservação da bacia. Essas iniciativas visam garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos e beneficiar tanto as comunidades locais quanto o meio ambiente, conforme divulgou a entidade.

Em 2024, o Comitê já havia investido R$ 33 milhões na bacia, com foco em segurança hídrica e qualidade da água para a população.

O presidente do CBH Piracicaba, Jorge Martins, reforça a importância do trabalho do Comitê. “Temos orgulho das várias ações em execução na bacia, tanto no que diz respeito a saneamento básico como a recuperação de nascentes. Isso nos torna referência na Bacia do Rio Doce. Os conselheiros têm colaborado intensamente para que os recursos sejam distribuídos de modo a garantir maior eficiência no alcance dos objetivos propostos”, afirma.

Futuro mais sustentável
Em 2025, o CBH Piracicaba alocou cerca de R$ 19,5 milhões na iniciativa PROTRATAR Obras e Projetos, que prevê a elaboração, adequação e atualização de projetos de Sistemas de Abastecimento de Água Potável (SAA) e de Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES).

Os investimentos são planejados com base no Plano Diretor de Recursos Hídricos (PDRH), instrumento elaborado em 2010 e revisado em 2023, que compreende um verdadeiro diagnóstico hidroambiental da região e apontou o saneamento básico insuficiente como um dos principais gargalos do território.

Segundo dados do PDRH, mais de 50% do esgoto produzido na bacia não têm nenhum tipo de tratamento, apesar de haver um sistema de coleta de efluente. Cerca de 5%, por sua vez, não dispõem de redes coletoras. “Esses dados nos mostram a importância de investirmos em obras e projetos que apoiem os municípios na ampliação do saneamento básico, principalmente no quesito tratamento de esgoto, como é o caso do PROTRATAR”, acrescenta Jorge.
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