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21 de março, de 2025 | 08:50

Em 40 dias, casos de hospitalização por SRAG têm aumento de 60 notificações no Vale do Aço

Divulgação
Além das hospitalizações, Vale do Aço contabiliza seis óbitos por Síndrome Respiratória Aguda GraveAlém das hospitalizações, Vale do Aço contabiliza seis óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

As ocorrências de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), entre fevereiro e esta quinta-feira (20/3), tiveram um aumento de, pelo menos, 60 casos na região. Apenas na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), composta pelos municípios de Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo, esse número chegou a 92 hospitalizações. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pela reportagem do Diário do Aço.

Entre os diferentes agentes etiológicos causadores das 118 internações, apenas 4,5% foram por covid-19, 10% por influenza e outros 10% por vírus respiratórios. Nessa esfera, 75% dos casos não tiveram seu agente etiológico identificado. Já na RMVA, pouco mais de 70% dos casos não tiveram sua causa identificada, enquanto 4,5% foram por covid-19, 12,5% por influenza e 10% por outro vírus respiratório.

Óbitos
Além das hospitalizações, também foram registrados seis óbitos por SRAG no Vale do Aço, cinco deles apenas na RMVA. A maior parte das fatalidades são de pessoas do sexo feminino, sendo duas de 90 anos ou mais, uma entre 80 e 89 anos e uma criança entre um e nove anos. Os outros dois óbitos são de dois homens, um com a idade entre 60 a 69 e outro entre 80 e 89 anos.

A doença atinge mais idosos e crianças e, não obstante, as faixas etárias com os maiores números de hospitalização por SRAG são de um a nove anos (52) e 80 a 89 anos (12). Das seis faixas etárias entre as mais atingidas houve, em média, 8,3 hospitalizações pela Síndrome Respiratória Aguda Grave.

SRAG no estado
Entre o início do ano e esta quinta-feira, 3.812 hospitalizações por SRAG e 271 óbitos em decorrência da doença já foram registrados no estado de Minas Gerais. Na maior parte dos casos, cerca de 66%, o agente etiológico não foi identificado. Em 17,7% das notificações, o agente causador foi outro vírus respiratório, seguido por covid-19 (13,2%) e influenza (2,8%).
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