21 de março, de 2025 | 08:40

Atividades das auxiliares de Educação Básica serão paralisadas

Cristiano Machado/Imprensa MG
Paralisação nas atividades se deve à ''condição indigna e desumana a qual os auxiliares de serviços estão submetidos nas unidades escolares de Minas Gerais'', diz Sind-UTE IpatingaParalisação nas atividades se deve à ''condição indigna e desumana a qual os auxiliares de serviços estão submetidos nas unidades escolares de Minas Gerais'', diz Sind-UTE Ipatinga

Nesta sexta-feira (21), a partir das 10h, as auxiliares de Serviço da Educação Básica (ASBs) de todo o estado paralisam suas atividades. Um ato está agendado para ocorrer no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. Segundo a coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG - Subsede Ipatinga), Cintia Rodrigues de Oliveira, em nota enviada à redação, uma caravana sairá do Vale do Aço, nesta manhã, rumo à capital, para que as ASBs da região possam participar do ato e de uma audiência pública na Assembleia.

Na parte de tarde, segundo Cintia, também na Assembleia, será efetivada uma plenária com a categoria. Ela afirma que a adesão das auxiliares da região ao movimento “está intensa”: “Isso se deve à condição indigna e desumana a qual os auxiliares de serviços estão submetidos nas unidades escolares de Minas Gerais. Trabalham em jornadas exaustivas nas atividades mais pesadas e desgastantes da escola, como a limpeza e a cozinha. Tudo isso, recebendo menos de um salário mínimo”, diz a nota.

O movimento das ASBs reivindica o pagamento de um salário acima do mínimo, reconhecimento dos direitos previdenciários e pagamento do adicional de insalubridade. Atualmente, o vencimento básico é de R$ 1.466,58.

“Como se não bastasse, o PL do reajuste enviado pelo governador Romeu Zema à Assembleia Legislativa com o reajuste de 5,26% ainda impõe salário abaixo do mínimo para os ASBs. É vergonhoso para um dos estados mais ricos do Brasil praticar um salário desses para a camada mais vulnerável da categoria", conclui a nota.

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, por e-mail, mas até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno.
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Comentários

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Rj

22 de março, 2025 | 08:21

“Ô Guto, além de defender o Minto inelegível, vai defender também o ZemaNé?”

Guto

21 de março, 2025 | 19:21

“Os trabalhadores estão desesperado sem motivo, ninguém recebe menos que um salário mínimo,o valor do salário base mais a complementação nos proventos do que falta para o salário mínimo de 2025,e muitas choradeira e pouca vontade de trabalhar.”

Paulo

21 de março, 2025 | 11:55

“Pra população de MG saber, que o governo Zema, que paga de bom moço, paga menos de um salário mínimo aos funcionários das escolas. Valorização zero ao pessoal da limpeza e cantina.”

Kenedys Fernandes Souza

21 de março, 2025 | 10:51

“"Apoio Incondicional"

"O conhecimento torna o homem inadequado para ser escravo" (Frédérick Douglass)”

Gildázio Garcia Vitor

21 de março, 2025 | 09:54

“"Governo diferente, estado eficiente", pode até ser, mas nunca às custas dos trabalhadores. Para mim, leiguíssimo em Direito, mas Doutor em ordinarices, isto é análogo à Escravidão. Por onde andam os fiscais do TRT?”

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