11 de março, de 2025 | 07:55

Saúde confirma primeiro óbito por chikungunya na região em 2025

A vítima morava em Ipatinga e tinha quadros de hipertensão e diabetes. O óbito ocorreu na 5º semana epidemiológica, entre os dias 26/1 e 1/2

Divulgação
Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio do Painel de Monitoramento de Casos, confirmou o primeiro óbito por chikungunya no Vale do Aço, em 2025. Conforme dados disponibilizados pela pasta, a fatalidade aconteceu em Ipatinga.

A vítima da doença é um homem com mais de 80 anos. Segundo o painel, o idoso tinha comorbidades, com quadros de hipertensão e diabetes. O óbito ocorreu na 5º semana epidemiológica, entre os dias 26/1 e 1/2.

As mortes por arboviroses são confirmadas após exames laboratoriais promovidos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Conforme os números atualizados nesta segunda-feira (10), o município ipatinguense contabiliza 107 casos por chikungunya em 2025.

Ao todo, são 291 casos confirmados na área da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano. Outros 344 casos prováveis estão sob investigação.

Esta é a segunda morte registrada em Minas Gerais. A primeira aconteceu em Arceburgo, no Sul do estado. Na ocasião, a vítima é uma idosa com idade entre 80 e 89 anos. A mulher também apresentava comorbidades, segundo a secretaria.

Combate
O combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya é um desafio para as administrações municipais do Vale do Aço e de todo estado.

Para impedir a proliferação dos mosquitos e, consequentemente, do vírus, é preciso estar atento aos recipientes que podem conter água parada, como baldes, pneus, garrafas e vasos de plantas. Além disso, é recomendado que caixas d'água, tambores e cisternas estejam bem tampados.

Em casos de epidemia de arboviroses, os cuidados internos também devem ser rigorosos, com o uso de repelentes nas áreas expostas do corpo, especialmente em períodos de maior atividade do mosquito - pela manhã e ao final da tarde.

Força-Tarefa
A SRS de Coronel Fabriciano recebeu no dia 17 de fevereiro a Força-Tarefa Estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), iniciativa da SES-MG para fortalecer o manejo clínico das arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A capacitação foi voltada a profissionais de saúde de 35 municípios vinculados à regional e ocorreu no auditório da prefeitura de Timóteo.

A equipe, composta por sete médicos e cinco enfermeiros, atua em cenários de risco epidemiológico, surtos, endemias, pandemias, desastres ambientais e outras situações que impactem a assistência à população.

Sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, entre os sintomas da chikungunya estão febre, dores intensas e edemas nas articulações, calafrios, diarreias e vômitos, dores de cabeça e manchas vermelhas sobre a pele. Além disso, o ministério informa que a doença pode evoluir gradualmente em três fases: aguda, pós-aguda e crônica. Cada uma delas com suas particularidades e sintomas, que podem durar de semanas a anos. Ao sinal de sintomas, é importante buscar profissionais na área da saúde para a realização do diagnóstico e, possivelmente, dar início ao tratamento adequado.
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