09 de março, de 2025 | 12:07

“Arte nas Águas de Minas” inicia pinturas em Fabriciano

Copasa/Divugação
Projeto quer deixar legado cultural para os fabricianensesProjeto quer deixar legado cultural para os fabricianenses

A partir desta segunda-feira (10), as pessoas que passarem próximo à Estação de Tratamento de Água do Sistema Integrado do Vale do Aço (ETA-SIVA) da Copasa, localizada na rua Minas Gerais (s/n), no bairro Amaro Lanari, em Coronel Fabriciano, vão perceber uma movimentação diferente. Os artistas selecionados para o projeto “Arte nas Águas de Minas” começarão os trabalhos de pintura dos muros da unidade da companhia, levando mais cor e vida para a região, informa a produção.

Até o dia 20 de março, os artistas locais Thiago Moska e Leonardo Advíncola Soares - o “Cisco”, e a artista Luna Bastos, convidada pela curadoria do projeto, vão traduzir suas identidades artísticas em verdadeiras obras de arte a céu aberto tendo a água como tema. O início das atividades está previsto para as 10h e poderá ser acompanhado por toda a população.

Sobre o projeto
Com o patrocínio da Copasa, o Arte nas Águas de Minas visa, por meio da expressão artística, apresentar as diversas formas de se relacionar com a água, reconhecendo-a como substrato básico da vida e condição fundamental para o bem-estar humano e a justiça social. O projeto é uma realização do Ministério da Cultura, da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA - Cultura & Patrimônio), e viabilizado pelo Governo Federal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet.
Artistas selecionados criam painéis nas unidades da CopasaArtistas selecionados criam painéis nas unidades da Copasa

Com início em outubro de 2024, até março deste ano, o Arte nas Águas de Minas irá promover a produção de 18 obras de arte urbana em unidades da Copasa de seis cidades do interior mineiro. Até o momento, o projeto já passou por Divinópolis, Contagem, Araxá, Pouso Alegre e Montes Claros, que já contam com a beleza dos murais produzidos pelos artistas locais. Coronel Fabriciano, última cidade no roteiro, já se prepara para receber as obras de arte pintadas a céu aberto.

Baseados em sua maioria na estética do muralismo e do graffiti, os trabalhos são assinados por seis artistas convidados de renome nacional e internacional, selecionados previamente pela curadoria do projeto, e por 12 artistas locais, sendo dois por cidade, escolhidos por editais publicados ao longo do percurso.

Sobre os artistas
Leonardo Advíncola Soares é grafiteiro há mais de 20 anos e faz deste trabalho sua expressão de arte e profissão. Conhecido artisticamente como “Cisco”, o artista, além de grafitar painéis, muros e outros suportes, também pinta telas em aquarela, tinta acrílica e outras técnicas. O artista urbano de Coronel Fabriciano aprecia criar desenhos exclusivos e únicos. Suas pinturas estão estampadas em diversos painéis e muros do Vale do Aço e outras cidades do Brasil. Nos últimos anos, Cisco participou de projetos culturais e exposições coletivas no Vale do Aço, em Itabira, Milho Verde, Governador Valadares, entre outras cidades.

Thiago Moska iniciou no ramo do graffiti há 12 anos. O artista urbano tem 37 anos, é mineiro e natural de Ipatinga, também é muralista, produtor cultural, arte educador e se destaca por dois principais estilos: o pop art muralismo e o realismo. Os trabalhos dele percorrem caminhos entre a fauna flora do bioma brasileiro e suas pinturas trazem reflexão na proteção e preservação do meio ambiente e de animais em extinção. O artista já percorreu os estados brasileiros do Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Minas Gerais e também já esteve em Bogotá e Villa Vincense, na Colômbia, locais onde expôs a sua arte e deixou a sua marca.
Obras de arte a céu aberto têm a água como temaObras de arte a céu aberto têm a água como tema

Além da dupla escolhida, a artista Luna Bastos irá dialogar com a arte local por meio da pintura dos murais. Nascida em Teresina (PI), a artista visual, que também é muralista e tatuadora, trabalha com diferentes técnicas e suportes, como pintura, bordado e escultura. A ancestralidade africana é a guia de seu trabalho artístico e aspectos como identidade, representação e memória estão constantemente representadas em suas obras.

Luna já participou de exposições coletivas de instituições como o Museu de Arte do Rio e o Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. Ela também já participou de festivais de arte urbana em França, Alemanha, Áustria, Inglaterra e Gana e agora chegou a vez do Vale do Aço.

Sobre a associação
A APPA - Cultura & Patrimônio é uma associação cultural, sediada em Belo Horizonte, sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo a promoção de iniciativas artísticas, culturais e patrimoniais que favoreçam o desenvolvimento socioeconômico. Em mais de 30 anos, a APPA já desenvolveu, gerenciou e executou com sucesso mais de 240 projetos aprovados em diversos mecanismos de financiamento cultural, como leis de incentivo à cultura e fundos culturais, além do gerenciamento e da execução de convênios, termos de parceria, contratos de gestão, termos de ajustamento de conduta, patrocínios não incentivados, entre outros.
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