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08 de março, de 2025 | 05:30

AFAD desenvolve o poder de transformação das mulheres, diz tesoureira da associação

Enviada ao Diário do Aço
Eventos filantrópicos e de interação entre fraternidades de Minas Gerais são promovidos pela Associação Feminina Águia DouradaEventos filantrópicos e de interação entre fraternidades de Minas Gerais são promovidos pela Associação Feminina Águia Dourada
Por Sofia Carvalhido - Estagiária sob supervisão
O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado (8), surgiu a partir de movimentos sociais em diversos países ao redor do mundo entre 1908 e 1917, até a data ser reconhecida pela ONU em 1975 como um marco global de agradecimento e reflexão sobre os direitos das mulheres. Em entrevista ao Diário do Aço, a tesoureira da Associação Feminina Águia Dourada (AFAD), Wanya Peixoto, contou como a entidade promove a união e o papel da mulher na sociedade.

Wanya atuava como projetista mecânica antes de se aposentar e, atualmente, ocupa o cargo de tesoureira da AFAD. Ela conta que a associação surgiu após as esposas dos maçons da loja Deus Justiça e Trabalho, em Coronel Fabriciano, se reunirem e planejarem eventos sociais e ações filantrópicas. Ela destaca que a AFAD “atua em parceria com a loja maçônica na realização de eventos sociais, cuja renda é revertida para os trabalhos filantrópicos, que são direcionados a outras entidades, pessoas da comunidade e de municípios vizinhos”.

A partir das campanhas de doação, são arrecadadas cadeiras de rodas - para empréstimo ou doação -, fraldas, cadeiras de banho, medicamentos, cestas básicas, entre outros itens. Além dos trabalhos filantrópicos, outro objetivo da Associação Feminina Águia Dourada é abordar o papel da mulher e suas habilidades em “ser filha, mãe, esposa, em sua profissão e sua vida na sociedade e, principalmente, o seu poder de transformação”.

Em duas oportunidades, em 1995 e 2016, a AFAD promoveu o Encontro Mineiro de Associações Femininas (EMAAF) em Minas Gerais, em que participaram cerca de 360 fraternas de diferentes municípios. Os eventos foram realizados para proporcionar o intercâmbio, cooperação e integração entre as fraternidades do estado, incentivando a “prestação de serviços em diversas áreas de trabalho social e cultural”, detalha a tesoureira.

Wanya conta, ainda, que a AFAD participa de eventos paramaçônicos em toda a região e no estado, “compartilhando os ideais Maçônicos de Fraternidade e solidariedade, permitindo a união e o crescimento espiritual” das esposas e viúvas de maçons associadas.

Dia Internacional da Mulher
De acordo com o Governo Federal, alguns movimentos sociais foram importantes para a criação e o reconhecimento dos direitos e conquistas das mulheres. Em 1908, por exemplo, cerca de 15 mil mulheres exigiram que as jornadas de trabalho fossem reduzidas, melhores salários e direito ao voto, durante um protesto em Nova York.

Dois anos depois, durante a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a ativista do movimento feminino, Clara Zetkin, sugeriu a criação de um dia internacional para lançar luz à luta feminina por seus direitos. Sua sugestão foi aceita por mais de 100 mulheres de 17 países diferentes, mas, até então, não tinha uma data definida.

Em 1917, trabalhadoras russas organizaram um protesto histórico no dia 8 de março, contra a fome, a Segunda Guerra Mundial e o regime czarista. A "Marcha das Mulheres de Petrogrado", como ficou conhecido, marcou o início da Revolução Russa naquele ano. Posteriormente, o governo soviético oficializou o dia 8 de março como feriado nacional em reconhecimento ao protagonismo feminino.

Entretanto, a data só foi reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, quando aquele ano foi declarado Ano Internacional da Mulher.
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