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26 de fevereiro, de 2025 | 15:36

Debate sobre gramado sintético será feito em conselho técnico da Série A

Daniela Veiga/Atlético
Discussão ocorre no momento em que o Atlético troca o gramado natural pelo sintéticoDiscussão ocorre no momento em que o Atlético troca o gramado natural pelo sintético

Nos últimos dias, está gerando polêmica dos bastidores do futebol brasileiro a utilização de gramado sintético em alguns estádios. Jogadores, dirigentes, integrantes de departamentos médicos e cronistas esportivos discutem se a medida é boa ou ruim. O tema veio à tona quando alguns jogadores reclamam que a grama sintética é passível de provocar mais lesões. Há quem divirja ou concorde.

Para o Atlético, o assunto interessa muito, pois algum depois de instalar o dispendioso equipamento na sua Arena MRV, poderá ter quer removê-lo. A definição irá ocorrer no conselho técnico da Série A de 2025, no próximo dia 12 de março. Quem deu a informação foi o próprio presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, cujo mandato está garantido até 2026 e já trabalha por uma reeleição.

Segundo o dirigente, a discussão deve ser feita pelos clubes. E o ambiente para isso será o conselho técnico da Série A.

CBF faz estudo
O estudo que a CBF está fazendo sobre lesões foi comentado pelo dirigente. "A CBF está fazendo um estudo bastante profundo dentro do Brasil, não com dados científicos externos. No dia 12, o Jorge Pagura (presidente da comissão médica da CBF) vai apresentar para subsidiar clubes e atletas".

Há clubes se articulando para levar o assunto gramado novamente à pauta. A ideia desse bloco é vetar o uso de sintético nos próximos anos, em uma medida que seria gradual e com prazos para adaptação.

Hoje, na Série A, os clubes com grama sintética são apenas Palmeiras, Botafogo e Atlético. Na Série B, o Athletico-PR dispõe de gramado sintético há vários anos, sempre gerando reclamações.

Para Ednaldo Rodrigues, o assunto é dos clubes. "A gente respeita todo posicionamento, seja de quem for, principalmente dos atletas, que jogam. Mais do que a CBF, tem que ser os clubes (a debater), que empregam os jogadores. Que os clubes debatam sobre o assunto".
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