16 de fevereiro, de 2025 | 06:00

Projeto Agregando Arte inicia aulas para 20 mulheres artesãs

Rodrigo Zeferino/Divulgação
A nova turma terá aulas durante oito meses, para transformar agregado siderúrgico em artesanatoA nova turma terá aulas durante oito meses, para transformar agregado siderúrgico em artesanato
Em outubro deste ano, daqui a oito meses, mais 20 mulheres estarão aptas a criar peças de artesanato sustentável utilizando o agregado siderúrgico, coproduto gerado a partir da fabricação de aço. O grupo faz parte da formação do projeto Agregando Arte - Ano II, que teve sua aula inaugural na tarde da última segunda-feira (10/2), no Centro de Memória Usiminas, no bairro Castelo, em Ipatinga.
Esta é a segunda turma da formação que alia arte, sustentabilidade e economia criativa. O projeto é realizado pela artista plástica Rosane Dias e busca promover capacitação técnica, posicionamento profissional, geração de trabalho e renda e, consequentemente, estimular a economia da criatividade na região. A iniciativa inovadora conta com patrocínio da Usiminas e apoio do Instituto Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

“Receber o projeto Agregando Arte no Centro de Memória Usiminas, um espaço que resgata a nossa memória, é uma forma de continuar escrevendo nossa história. O agregado siderúrgico e a Usiminas se entrelaçam com a história de Ipatinga, nos ajudando a contar mais uma etapa da nossa trajetória, principalmente, com as criações e projetos que vão surgir a partir dessa jornada”, destacou Penélope Portugal, diretora do Instituto Usiminas.

A primeira atividade foi realizada no Centro de Memória A primeira atividade foi realizada no Centro de Memória
Novas possibilidades
Na formação, Rosane Dias compartilha as suas técnicas criadas a partir de uma pesquisa inédita que desenvolve desde 2016. De forma totalmente artesanal, a artista transforma a matéria-prima em tintas, produzindo cores inspiradas na região do Vale do Aço, e uma massa que possibilita a criação de objetos tridimensionais, como bijuterias, objetos de decoração e brindes.

“Trabalhar com o agregado siderúrgico tem um sentido muito especial. Esse coproduto, gerado a partir da fabricação de aço, está presente na nossa vida diariamente, e ter a oportunidade de criar um artesanato com esse grupo de mulheres será de grande importância para expandir o uso dessa matéria-prima”, declarou Rosane Dias.
Angélica Capuci é uma das 20 alunas participantes que já está ansiosa para descobrir como desenvolver artesanato único e sustentável. “É incrível quando um artista coloca a sua história, as suas memórias e impressões em uma obra de arte. A arte nos inspira a transformar uma matéria-prima em algo novo e assim, também, nos transforma. Espero poder aprender a criar muito isso aqui no curso”, comentou.
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