14 de fevereiro, de 2025 | 10:48
Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular
Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.
Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação.
As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população.
Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra.
O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.
A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular.
A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.
Prevenção à dengue
Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são atores principais” no combate à dengue no País.
Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa.
Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.
A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.
Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.
Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou.
Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus.
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Ricardo Augusto Maia
14 de fevereiro, 2025 | 14:53Antonio está correto.
Sou usuário cronico de medicamento e crescento que em Fabriciano é preciso abrir processo para conseguir o medicamento de usuário crônico no CEM. Local de péssima logística para se chegar
e os funcionários da prefeitura parecem
que são preparados para dificultar o processo. Não fazem absolutamente nada para amenizar a dor do
paciente.
Já passou da hora dos medicamento preventivos de
ASMA serem entregues nas farmácia credenciadas.
Seria muito legal se a reportagem do Diário do Aço fosse no CEM em Fabriciano para ver o descaso com
os usuários crônicos, que em sua maioria são idosos
com pouca mobilidade.”
Mura
14 de fevereiro, 2025 | 14:12Só faltou informar quais são os 41 medicamentos!!!”
Antonio Carlos Ribeiro
14 de fevereiro, 2025 | 14:12Isso é conversa para boi dormir. Não precisa ser médico, basta ser curioso e estudar que verá a incoerência do ministério da saúde.
Todos os medicamentos da farmácia popular para ASMA tem o mesmo objetivo de combater o momento de crise e não são para tratamento preventivo de controle. Custam em média 20 reais, são Aerolin e atrovent.
Já os medicamentos que fazem tratamento preventivo para usuários crônicos são entregues pela rede pública; uma verdadeira odisseia para pegar o medicamento. Um descaso com usuários crônicos, muita maldade fazer o paciente enfrentar filas em repartição pública e muitas vezes por burocracia desnecessária não conseguir o medicamento.
Pelo amor em Deus! Liberem os de tratamento de ASMA nas farmácia; SERETIDE E SPIRIVA.
As farmácias tem uma melhor logística e funcionários preparados para atender o público.”