13 de fevereiro, de 2025 | 20:04

HMC faz a primeira cirurgia de transplante livre de fíbula para reconstrução de mandíbula

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A fíbula, retirada da perna do paciente, foi utilizada para reconstruir a estrutura óssea da mandíbula, vital após um grande trauma ou lesãoA fíbula, retirada da perna do paciente, foi utilizada para reconstruir a estrutura óssea da mandíbula, vital após um grande trauma ou lesão

O Hospital Márcio Cunha (HMC) marcou um avanço na medicina reconstrutiva ao fazer, pela primeira vez, uma cirurgia inovadora de transplante livre de fíbula vascularizada com microanastomose para reconstrução da mandíbula. O procedimento, dia 7/2, envolveu cerca de 15 profissionais e médicos de diversas especialidades, demonstrando a dedicação do hospital em estar na vanguarda da inovação médica. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (13), pela assessoria da FSFX.

A cirurgia, que utilizou um microscópio cirúrgico de última geração, foi um marco tanto para a instituição quanto para a medicina no Leste de Minas Gerais. A equipe foi capaz de realizar delicadas microanastomoses de vasos sanguíneos e nervos com extrema precisão, essencial para garantir a viabilidade do enxerto de fíbula. A fíbula, retirada da perna do paciente, foi utilizada para reconstruir a estrutura óssea da mandíbula, vital após um grande trauma ou lesão.

Antes da intervenção, a equipe utilizou a tecnologia de impressão 3D para um planejamento cirúrgico preciso, proporcionando uma visão detalhada da área a ser reconstruída. Com isso, os médicos puderam garantir que o enxerto fosse de acordo com as necessidades do paciente. “Essa técnica de transplante livre de fíbula vascularizada é indicada para pacientes que sofreram grandes traumas ou doenças que comprometeram a estrutura óssea da mandíbula. Ao ligarmos a fíbula a uma artéria, ela recebe nutrição própria e garante a viabilidade do enxerto, o que aumenta significativamente as chances de sucesso do procedimento”, explica o Dr. Luiz Henrique Vilela, ortopedista do HMC.
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A cirurgia, que utilizou um microscópio cirúrgico de última geração, foi um marco tanto para a instituição quanto para a medicina no Leste de Minas GeraisA cirurgia, que utilizou um microscópio cirúrgico de última geração, foi um marco tanto para a instituição quanto para a medicina no Leste de Minas Gerais

O sucesso da cirurgia também reflete a excelência da equipe médica do Hospital Márcio Cunha, composta por especialistas das áreas de anestesia, ortopedia, cirurgia buco-maxilo-facial, e cirurgia de cabeça e pescoço. A união das competências dessas áreas, aliada à tecnologia de ponta do hospital, garantiu que o procedimento fosse realizado com alta precisão e segurança. “A nossa equipe conta com profissionais altamente capacitados e com experiência em cirurgias complexas, o que torna possível a realização de um procedimento dessa magnitude. O HMC, como um hospital de alta complexidade, tem a capacidade de reunir as melhores práticas médicas e recursos para oferecer tratamentos de ponta aos nossos pacientes”, destaca o Dr. Luiz Henrique.

Este transplante livre de fíbula vascularizada não é apenas um avanço técnico, mas também uma verdadeira mudança na qualidade de vida do paciente. De acordo com o Dr. Michel Campos Ribeiro, cirurgião buco-maxilo-facial, o procedimento visa restaurar a função e a estética da mandíbula, o que irá permitir ao paciente retomar suas atividades cotidianas sem dor e com maior conforto. “Esse paciente, que já havia passado por duas cirurgias anteriores, com enxertos convencionais. O uso da fíbula vascularizada vai proporcionar uma recuperação mais rápida e eficaz. Além disso, ele poderá realizar implantes dentários para melhorar sua alimentação e qualidade de vida”, explica Dr. Michel.

O paciente, Walney Mota, de 32 anos, conta sua expectativa pós-cirurgia. “Conheço o Dr. Michel há sete anos. Tive um tumor na mandíbula, que foi retirado e passei por duas outras cirurgias. Agora estou na expectativa que melhore minha qualidade de vida”, conta o paciente.
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Equipe que atuou na cirurgia de transplante livre de fíbula para reconstrução de mandíbulaEquipe que atuou na cirurgia de transplante livre de fíbula para reconstrução de mandíbula

Um passo adiante na medicina reconstrutiva
A realização dessa cirurgia coloca o Hospital Márcio Cunha na vanguarda da medicina reconstrutiva, não apenas em nível local, mas também em referência nacional. O Hospital tem se destacado por sua constante busca por inovação, investindo em tecnologia avançada e treinamento contínuo de suas equipes.

Fizeram parte deste momento os ortopedistas Luiz Henrique Vilela, Henrique Gontijo Chamon, Bruno Moraes Vasconcelos, Henderson Tsutomu Hirata, os cirurgiões buco-maxilo-facial Michel Campos Ribeiro, Rafael Ângelo Soares Vieira, e Ana Paula Menezes dos Santos, e o cirurgião de cabeça e pescoço, Helder da Silva Ferreira.

Para os médicos, o sucesso do procedimento não só representa uma conquista para o hospital, mas também é uma vitória para os pacientes que terão acesso a tratamentos cada vez mais sofisticados e eficazes. “Hoje, ao olhar para essa cirurgia, eu me sinto realizado por poder aplicar o conhecimento que adquiri em minha formação. Esse é um momento muito especial, pois sei que essa técnica tem um impacto profundo na recuperação dos nossos pacientes”, afirmou Dr. Michel.

O sucesso desta cirurgia, um feito que combina inovação tecnológica e a expertise de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, reafirma o compromisso do Hospital Márcio Cunha com a saúde e o bem-estar de seus pacientes. Esse é mais um exemplo do constante esforço da instituição para proporcionar tratamentos de excelência e contribuir para a evolução da medicina reconstrutiva no Brasil.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

14 de fevereiro, 2025 | 06:02

“Parabéns à FSFX, s o HMC e, especialmente, aos Médicos, Técnicos de Enfermagem e demais profissionais que participaram desta tão importante cirurgia!
Só tem uma probleminha, tem uns parágrafos aí, que não quase nada. Também sou um analfabeto funcional.”

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