09 de fevereiro, de 2025 | 12:06
Ainda Estou Aqui vence prêmio Goya de melhor filme ibero-americano
Daniella Almeida - Repórter da Agência BrasilO filme brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, venceu, neste sábado (8), o prêmio Goya 2025, na categoria de melhor filme ibero-americano. A premiação é considerada a principal do cinema espanhol.
Esta é a primeira vez que uma produção brasileira é indicada e vence a categoria. Nesta 39ª edição do prêmio, a produção brasileira concorria com outros quatro filmes: El jockey, da Argentina; Agarrame fuerte, do Uruguai; No lugar da outra, do Chile; e Memorias de un cuerpo que arde, da Costa Rica.
Em carta lida no momento do recebimento do troféu Goya, o diretor Walter Salles agradeceu à distância o prêmio à academia de cinema espanhol e ressaltou que esta é a primeira vez que um filme brasileiro foi indicado a uma categoria do Goya.
"Ainda Estou Aqui é um filme sobre a memória de uma família, durante a longa noite da ditadura militar no Brasil, que está entrelaçada com a memória do meu país. Gostaria de dedicar esse prêmio ao cinema brasileiro, a Eunice Paiva e toda a sua família, a Fernanda Montenegro e a Fernanda Torres”, disse em carta o diretor Walter Salles.
Prêmio e indicações
Em janeiro, a atriz Fernanda Torres já havia sido premiada com o Globo de Ouro, em Los Angeles, de melhor atriz na categoria Drama pela atuação em Ainda Estou aqui. Esta foi a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.
O filme Ainda Estou Aqui também foi indicado a três categorias do Oscar 2025: a de Melhor Filme; Melhor Filme Estrangeiro; e a atriz Fernanda Torres foi indicada à categoria de Melhor Atriz. A cerimônia do Oscar 2025 está agendada para 2 de março, também em Los Angeles.
Filme
O drama brasileiro Ainda Estou Aqui é baseado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que conta a história de sua mãe, a advogada e ativista pelos direitos humanos Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. O papel de Eunice Paiva, falecida em 2018, foi interpretado por Fernanda Torres.
O enredo aborda a luta pela democracia, a resistência à opressão, a força da mulher, a busca por desaparecidos políticos e a importância da memória, a partir do desaparecimento, em 1971, do ex-deputado federal Rubens Paiva (com atuação de Selton Mello), marido de Eunice Paiva. O político brasileiro, que teve seus direitos políticos cassados em 1964, com o golpe militar, foi torturado e assassinado, no Rio de Janeiro. Seu corpo nunca foi encontrado.
Em 1996, foi emitido o atestado de óbito de Rubens Paiva. Em 2025, a certidão de óbito foi corrigida para constar que sua morte foi causada por agentes do Estado durante a ditadura militar.
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Rj
10 de fevereiro, 2025 | 15:30Só por ter sido alfabetizado, por Professores, é que os valorizou tanto, que não é o seu caso. Deve ser tão bom, que é autodidata até em alfabetização. Ê lasquêra!
Por acaso acredita em terra plana? E vacinas chipadas? E no Minto Inelegível e Inviajável?”
Pablo
10 de fevereiro, 2025 | 14:43Não, senhor "RJ". Leia o trecho abaixo:
"Outros exemplos de palavras comuns, que devem ser escritas com iniciais minúsculas: academia, graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, bacharel, licenciado, professor, doutor, etc."
Substantivos comuns não tem necessidade pela língua portuguesa de se escrever com iniciais maiúsculas, o senhor por acaso é alfabetizado?
Segue fonte: https://funag.gov.br/manual/index.php?title=Maiúsculas_e_minúsculas”
Rj
10 de fevereiro, 2025 | 12:34Ô Pablo, você só pide fazer comentários irônicos, inteligentinhos ou idiotas, porque muitos professores com P maiúsculo lhe ensinou a ler, escrever e a pensar de forma organizada. Ou foram os Médicos, Advogados, Engenheiros, Nutricionistas, Geólogos etc.? Que só são Médicos, Advogados, Engenheiros etc. porque também tiveram Professores.
Procure saber a origem etimológica da palavra, quem sabe, que assim, passe a dar valor aos Professores.”
Pablo
10 de fevereiro, 2025 | 08:56Não sabia que professor se escrevia com P maiúsculo agora! Kkkkkkkkkkk.
Enfim, cinema nacional é isso: resumir a história do Brasil à ditadura militar e romantizar favelas, ignorando todo o resto da bela história e cultura do nosso país.”
Gildázio Garcia Vitor
09 de fevereiro, 2025 | 15:20Para cquem tem mais de 60 anos, e viveu toda a infância, adolescência e parte da juventude na Ditadura Militar (1964-1985), isso é muito significativo, até para os analfabetos políticos, muitos são professores*de História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
* P minúsculo em respeito aos verdadeiros Professores.”