08 de fevereiro, de 2025 | 08:20

Vale do Aço já registra 36 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2025

Divulgação
Tratamento da SRAG envolve internação, isolamento social e testes para identificar causaTratamento da SRAG envolve internação, isolamento social e testes para identificar causa

Até essa semana, a região do Vale do Aço, composta por 28 municípios, registrou 36 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início do ano. Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), foram notificados 27 casos. Os dados são do Painel de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pela reportagem do Diário do Aço.

Entre as internações no Vale do Aço, três foram causadas por covid-19, seis por influenza e duas por outros vírus respiratórios. Outros 15 casos continuam sem causa identificada. As faixas etárias mais afetadas foram crianças de um a nove anos e idosos entre 80 e 89 anos. Nas cinco semanas do ano, as duas primeiras tiveram a maior incidência de casos de internação por SRAG, com 11 em cada uma. Em seguida, as terceira e quarta semanas contaram com nove e cinco casos, respectivamente.

Na RMVA, Coronel Fabriciano contabilizou o maior número de casos (11), seguida por Ipatinga, que registrou nove hospitalizações, Timóteo e Santana do Paraíso que já somam três e quatro internações, respectivamente. Além dos casos de hospitalização, até o momento, dois óbitos foram confirmados na região: uma mulher com 90 anos ou mais e um homem entre 80 e 89 anos, no município de Fabriciano.

Minas Gerais
Em todo o estado, foram registradas 969 hospitalizações e 69 mortes por SRAG. Do total de internações, 116 foram causadas por covid-19 e 23 por influenza, em contraste com a macrorregião do Vale do Aço, que tem mais casos por influenza do que por covid-19. Crianças de um a nove anos foram as mais afetadas, com 301 hospitalizações.

SRAG
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma condição clínica caracterizada por sintomas respiratórios agudos que podem evoluir rapidamente para complicações severas e, em alguns casos, levar ao óbito. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a SRAG é identificada em indivíduos que apresentam pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas.

A SRAG pode ser desencadeada por diversos agentes infecciosos, incluindo vírus como o SARS-CoV-2 (causador da covid), o vírus da influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR). Devido à gravidade potencial dessa síndrome, é fundamental que pacientes com suspeita de SRAG recebam atendimento médico imediato para avaliação e tratamento adequados.

Entre os sintomas mais comuns estão febre de início súbito, dores de cabeça, dificuldade ou incômodo ao respirar, coriza, calafrios, tosse, problemas no olfato e paladar, entre outros. Em casos de identificação dos sintomas, é recomendável buscar atendimento médico para iniciar o tratamento, que pode ser mais intenso, necessitando de internações, isolamento social e a realização de novos testes para identificar a causa da SRAG.
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