07 de fevereiro, de 2025 | 08:30
Moradores do Barra Alegre tentam adoção para a ''Mel da praça''
Os moradores do distrito de Barra Alegre, em Ipatinga, tentam conseguir um tutor para uma cachorra fêmea sem raça definida que também mora” na praça da localidade. Enquanto não encontra seu lar definitivo, Mel da praça”, como é chamada pelos residentes, também precisa de doação de ração.
Uma secretária de clínica médica, moradora do local, se comoveu com a situação da cachorrinha e é quem cuida dela atualmente. Leyse Cristina Santos Oliveira relata que, para isso, recebe ajuda somente de uma amiga, e arca com os custos da ração, além de ter conseguido uma castração pela ONG ipatinguense Meu Amigo Cão. Ela sempre fica na praça do Barra Alegre. É muito boazinha e parece ter sofrido muito. Ela é querida pelas pessoas que frequentam a praça. As pessoas ficam esperando ônibus no ponto e fazendo carinho nela, que é muito carinhosa”, afirma.
Me chamou atenção que ela tem uma orelha muito grossa e eu pedi uma veterinária para ver. Me entristeceu por saber que ela tinha otite crônica e, de tanto bater a orelha, a orelha se encheu de sangue e secou. Fiquei pensando no quanto deve ter sofrido. Ela fica dia e noite no mesmo lugar. Acredito que pode ter sido deixada ali. Parece ter uns seis anos. Dócil, tímida e meiga. Uma amiga que se chama Gilsa e mora no distrito tem me ajudado a cuidar dela. Foi castrada e recebeu uma dose da vacina V8 pelo Meu Amigo Cão. Levei na Zoonoses e deu negativo para leishmaniose. Ela está saudável, castrada e vacinada. Cuido dela na medida do possível. Água e ração na praça. Mas meu sonho é que tenha um lar”, contou Leyse ao Diário do Aço.
Importância da adoção
Leyse resgata cães e gatos em situação de risco, abandono ou maus-tratos, além de os encaminhar para adoção responsável. Ela pontua que Mel não é o único animal que precisa de adoção na localidade e que os moradores sentem-se indignados com o aumento do abandono de animais ocorrido. A Mel da praça é um dos casos permanentes do Barra Alegre. É uma mãezinha que criou na rua seis bebês e eu consegui castrar e doar todos, mas ela ficou. Lá eu trato de outros animais que já esperam e precisam de adoção. Eu consegui castrar alguns, mas nem todos ainda”, conta ao jornal.
Os interessados em adotar podem entrar em contato com a mulher por meio do telefone (31) 97544-8101. Os interessados em ajudar os animais também podem fazer transferências por meio do Pix 03276197677 (CPF), conta aberta em nome de Leyse Cristina Santos Oliveira, no banco Itaú. Existe ainda a possibilidade de doarem ração.
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