05 de fevereiro, de 2025 | 08:00

Fevereiro Laranja destaca conscientização sobre leucemias e doação de medula

Divulgação
A médica hematologista Marita Novais, que atende na AAPI, explica sobre a doença e seus sinaisA médica hematologista Marita Novais, que atende na AAPI, explica sobre a doença e seus sinais

A campanha Fevereiro Laranja reforça a importância da conscientização sobre as leucemias e a doação de medula óssea. A médica hematologista Marita Novais, que atende na AAPI, em Ipatinga, explicou sobre a doença e seus sinais.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 11.540 novos casos de leucemia entre 2023 e 2025. Entre 2020 e 2022, 20.569 mortes foram registradas.

Os tipos mais comuns da doença são leucemia linfoide crônica, linfoide aguda, mieloide crônica e mieloide aguda. A médica destaca que a doença ocorre devido ao acúmulo de células defeituosas na medula óssea, impedindo a produção normal de células sanguíneas.

“Nas leucemias crônicas, os sintomas surgem lentamente. Muitas vezes, o paciente descobre a doença ao fazer um exame de rotina. Já a mieloide crônica pode causar aumento do baço, provocando sensação de massa na barriga”, explica Marita Novais.

Nas leucemias agudas, a evolução é rápida. “O paciente que estava saudável há algumas semanas começa a sentir cansaço, fraqueza, infecções recorrentes e sangramentos, como hematomas e sangramento nasal”, detalha a médica.
A maioria dos casos não tem um fator de risco específico, mas algumas exposições podem aumentar as chances de desenvolver a doença. “Evitar contato com substâncias químicas, como benzeno, e não fumar são formas de prevenção. Porém, a detecção precoce é essencial”, alerta Marita.

A maior parte dos óbitos ocorre em pessoas acima de 50 anos. Dos 20.569 casos registrados entre 2020 e 2022, mais de 14 mil eram dessa faixa etária.

Tratamento
O tratamento varia conforme o tipo de leucemia e pode envolver medicamentos ou quimioterapia. “As leucemias linfoides agudas na infância têm 90% de cura. Já as mieloides agudas, muitas vezes, precisam de transplante de medula para alcançar a cura. As leucemias crônicas respondem bem aos tratamentos disponíveis”, afirma Marita.

Pacientes em tratamento podem necessitar de doações regulares de sangue, o que reforça a importância de manter os bancos de sangue abastecidos.

A campanha também incentiva a doação de medula óssea, que depende de compatibilidade entre doador e receptor. Interessados podem se cadastrar no site do Hemominas: www.hemominas.mg.gov.br.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário