30 de janeiro, de 2025 | 08:40

Casos de tuberculose no Vale do Aço caem 14,5% em 2024

Fernando Frazão/Agência Brasil
No Vale do Aço, 229 ocorrências foram registradas em 2024, frente às 268 de 2023No Vale do Aço, 229 ocorrências foram registradas em 2024, frente às 268 de 2023

O Vale do Aço terminou o ano passado com 39 casos de tuberculose a menos em relação ao ano de 2023. Em 2024, Ipatinga e Coronel Fabriciano foram os municípios com mais registros, 59 e 38 casos, respectivamente. Os dados são do Painel de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pela reportagem do Diário do Aço.

Dos 229 casos registrados na região, cerca de 67,6% dos infectados são do sexo masculino, enquanto 32,3% são do sexo feminino. Em 2023, entretanto, menos pessoas do sexo feminino foram infectadas, anotando 30,6%, ao passo que 69,4% das pessoas do sexo masculino tiveram tuberculose. A faixa etária com mais infecções foi de 40 a 49 anos para homens e 30 e 39 anos para mulheres.

Alcoolismo, tabagismo e uso de drogas ilícitas estão entre os principais agravantes para a doença em 2024, com 52, 81 e 41 casos, respectivamente, podendo haver interseção entre eles. Apesar de alarmantes, os agravos de tabagismo e uso de drogas ilícitas tiveram uma queda de três e dois casos entre 2023 e 2024. O alcoolismo, entretanto, teve um aumento de seis registros.

A doença
De acordo com o Ministério da Saúde, a tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível e atinge, principalmente, os pulmões, porém pode afetar outros órgãos e sistemas do corpo. É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch.

Entre os principais sintomas estão febre, tosse por três semanas ou mais, sudorese noturna e emagrecimento. Sua transmissão acontece pelas vias respiratórias e contato pela “eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), sem tratamento”.

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