28 de janeiro, de 2025 | 08:00
Três pessoas perdem a vida em queda de helicóptero no Sul de Minas

Três pessoas perderam a vida em uma queda de helicóptero segunda-feira (27) em Cruzília, no Sul de Minas. O acidente foi presenciado pelo filho do piloto, uma das vítimas.
O jovem de 25 anos é sócio da empresa dona da aeronave que prestava serviço agrícola na fazenda. O outro sócio era o pai do jovem, de 46 anos, que pilotava o helicóptero no momento da queda.
Testemunha ocular do fato, o jovem contou que o pai já havia encerrado as atividades na fazenda, quando o gerente da propriedade pediu para fazer um passeio na aeronave.
Um tempo depois, o jovem conta que escutou o barulho da aeronave atingindo o solo”. Ao perceber que o helicóptero começou a pegar fogo, foi até o pasto e retirou o corpo do pai para evitar que ele também fosse carbonizado igual aos ocupantes da parte traseira da aeronave, encontrados em meio às chamas fora de controle.
A testemunha também retirou o corpo do gerente da fazenda, que fazia o passeio no helicóptero, por acreditar que ele ainda estava vivo. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, funcionários viram a aeronave tentando pousar quando, de repente, o helicóptero R44 girou e bateu com a parte da frente no chão.
Identificação
As vítimas são o piloto da aeronave, Fernando André Ferreira; o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte, de 39 anos; e a esposa dele, Elaine Moraes Souza, que era auxiliar administrativo da fazenda.
Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou por meio de nota, que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizados no Rio de Janeiro, foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-TIB, em Cruzília.
Durante a ação inicial, são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação. Com informações do Corpo de Bombeiros
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