24 de janeiro, de 2025 | 12:03

Infestação do mosquito da dengue em Ipatinga requer atenção redobrada

Divulgação
Incrementada pela chuva e ondas de calor, infestação repete números preocupantes de janeiro do ano passadoIncrementada pela chuva e ondas de calor, infestação repete números preocupantes de janeiro do ano passado

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Ipatinga divulgou nesta sexta-feira (24) o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) feito em 2025. A coleta de dados foi feita entre os dias 6 e 10 de janeiro e apontou um índice de 7,4%, idêntico ao número registrado no mesmo período do ano passado, quando a infestação média também foi de 7,4%. As informações são do governo municipal.

“O período de verão, com altas temperaturas e chuvas, é propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados em casa, eliminando qualquer foco de água parada. Este é um número alto e que exige a atenção de todos”, ressalta o secretário de Saúde, Walisson Medeiros.

Ele esclareceu à população que mesmo com as demandas geradas pela chuva do dia 12 de janeiro, como o trabalho preventivo à leptospirose, a SMS não cessou a atuação no combate ao mosquito. “Estamos fazendo a nossa parte, mas contamos com a colaboração da população”, salientou.

Roçada
Outra medida essencial no combate à proliferação do mosquito é o serviço de roçada da vegetação, que foi retomado na última segunda-feira (20). A ação é necessária para retirar materiais acumulados nas áreas verdes, que podem reter água parada e se tornar criadouros do mosquito da dengue. A Prefeitura de Ipatinga informou que o trabalho foi pausado após a chuva do dia 12.

Orientação
“Estamos intensificando os tratamentos nas áreas com maior índice, com vistoria e orientação, bloqueios e eliminação de criadouros. Pedimos que as pessoas redobrem os cuidados sempre e que não relaxem. O LIRAa apontou que os depósitos predominantes dos focos das arboviroses são de fácil remoção, ou seja, a maior parte deles se encontra dentro dos lotes e residências, como pratinhos de plantas, bebedouros de animais, vasilhas descartáveis, copo plástico, tampinha de garrafa, em pontos de fácil acesso, bem perto de todos nós”, enumera a gerente do Departamento de Zoonoses, Vanessa Andrade.

Incidência por região


Na primeira vistoria do ano, os bairros e regiões que apresentaram maiores índices de infestação foram:

• Vila Celeste – 14,6%
• Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Área Industrial e Usipa – 10,3%
• Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Barra Alegre e Chácaras Oliveira – 9,4%
• Imbaúbas, Bom Retiro, Bela Vista, Das Águas, Cariru, Castelo, Vila Ipanema, Centro, Novo Cruzeiro e Parque Ipanema – 8,9%
• Canaãzinho e Vila Militar – 8,4%
• Granjas Vagalume e Bethânia – 8,0%
• Caravelas e Jardim Panorama – 5,6%
• Veneza – 4,7%
• Esperança e Ideal – 4,5%
• Cidade Nobre e Iguaçu – 4,2%
• Tiradentes e Canaã – 2,6%

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