24 de janeiro, de 2025 | 15:33
Prefeito esclarece situação do comércio do Bom Retiro e anuncia projeto paisagístico em benefício do bairro
Divulgação
Governo explica que, em vez de remover os comércios do local, vai executar uma obra determinando os espaços públicos e os das lojas/bares

Esta semana circulou nas mídias sociais uma publicação intitulada O comércio do Bom Retiro pede socorro”. Na postagem, feita quinta-feira (23) havia uma mensagem afirmando que vários estabelecimentos comerciais do bairro seriam fechados devido a uma decisão do o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) junto à Prefeitura de Ipatinga. O texto relatava os impactos dessa ação, como um suposto desemprego em massa, narrativa que foi negada pelo governo municipal.
Imediatamente, ao receber inúmeros compartilhamentos, o prefeito Gustavo Nunes (PL), ao lado do procurador-geral do município, Andrei Gonçalves Ferreira, esclareceu a situação em uma live. Vamos colocar alguns pingos nos is em relação a essa situação. Não é bem assim como estão falando por aí”.
Em seguida, ele explicou: Em 2016, o MPMG instaurou um inquérito civil para apurar a invasão de área pública no bairro Bom Retiro, posteriormente ajuizando uma ação civil pública contra o município de Ipatinga”, lembrou o prefeito.
Contraproposta
Recentemente, segundo Gustavo Nunes, houve uma decisão judicial em que uma liminar determinava que a prefeitura fizesse a remoção total de todos os locais que estavam invadindo área pública, o que fez com que o Poder Público entrasse em ação: O que nós da prefeitura fizemos? Fizemos uma contraproposta para o Ministério Público e Poder Judiciário. Ao invés da gente remover tudo, 100%, por que a gente não faz uma obra onde vamos deixar determinado espaço para os munícipes transitarem pelo local e vamos construir um negócio lindo e maravilhoso, padronizado para todos esses comércios ali no bairro Bom Retiro?” E é isto que a prefeitura planeja, salientou o prefeito.
De acordo com ele, a proposta feita pela administração municipal é para preservar locais que os empreendedores utilizam há muitos anos, para que eles não fiquem prejudicados. Essa foi nossa proposta. Ao invés de acatarmos de pronto uma decisão judicial para remover tudo, nós fizemos essa contraproposta para que seja feito, por parte da prefeitura, um investimento financeiro, padronizando esses locais, determinando onde o empreendedor poderá usar e onde haverá o espaço público para as pessoas transitarem”, esclareceu Gustavo.
Espaço público
O gestor municipal explicou que, depois que for executada essa obra, até por questão legal, a prefeitura terá que cobrar dos comerciantes uma taxa de utilização do espaço público, assim como ocorre com os quiosques do Parque Ipanema, por exemplo, para que não haja privilégios.
O empreendedor que está lá está invadindo uma área pública. Nós temos que cumprir o nosso papel até para sermos justos com outros empreendedores que não estão nesta mesma situação, ocupando uma área pública. Porque, senão, eu causo uma concorrência desleal”, acentuou.
Início das obras
As obras a que se referiu já tinham data para começar. Conforme o prefeito, seriam iniciadas em março deste ano. Mas tudo acabou mudando após o temporal do dia 12 de janeiro, gerando uma situação de calamidade na cidade.
No fim deste mês, estávamos programados para fazer uma reunião com os empreendedores do Bom Retiro e explicar a situação. No entanto, como vieram as fortes chuvas e, consequentemente, o estado de calamidade pública, todos esses prazos da decisão judicial foram suspensos. Vamos voltar a falar desse assunto oportunamente e nos replanejar sobre a execução dessa obra, após o período de calamidade pública que o município vive agora, neste momento”, adiantou Gustavo.
Benefícios
O prefeito ressalta que a narrativa de que centenas de famílias ficarão desempregadas é uma mentira”. E assegurou: Pelo contrário, a prefeitura fez um trabalho com o MPMG e o Judiciário para beneficiar a população e o comerciante local. Vamos fazer uma obra grandiosa por meio da qual vamos padronizar aquele espaço no Bom Retiro. Vai ser mais bonita que a Savassi, em BH, e isso vai valorizar o empreendedor e seu empreendimento, gerar mais conforto à comunidade e valorizar o bairro”, garantiu.
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Quartel no Sacramento
27 de janeiro, 2025 | 11:18Ipatinga há alguns anos virou terra sem lei... Os comerciantes fazem o que querem, música alta, ocupação de calçadas, canteiro central, vale tudo! Ainda marcam vaga com cones em plena via pública...”
Viana
26 de janeiro, 2025 | 11:40A av.Fernando de Noronha parece uma favela ; é puxadinho pra todo lado ...de telha de zinco....
Oficinas com carros nas calçadas....
Placas comercias no meio do canteiro central....
É fazendo churrasco no passeio , impedindo passagem dos pedestres...
Que horror...
Até que enfim a prefeitura vai tomar uma atitude...”
Welton
25 de janeiro, 2025 | 10:04tem regularizar sim, os comerciantes usam a área publica , ocupando os passeios,
certo Dia passeei com o meu PET, O RAPAZ QUE ESTAVA ESPERANDO CLIENTE CHEGAR, achou ruim comigo do meu PET passar no passeio.
Quer mais espaço aluga um lugar maior ou compra .
passeios e praças não deve ser usados para fins comerciais, sou a favor retirar tudo . pra cima prefeito .”
Humberto Hott
25 de janeiro, 2025 | 09:44As áreas públicas são invadidas de todas as formas. Como se diz o ditado, Pau que der em Zé, se dê ao Tomé. Há o uso das vias públicas para o comércio de veículos, oficinas de motocicletas (ex: Av. Monteiro Lobato), borracharias usando calçada como depósito, diversos outros usos. Para tirar uns, tire todos, não prejudiquem apenas os adversários.”
Klinger
24 de janeiro, 2025 | 21:25Só acho que quem tem que ser beneficiado é o munícipe que paga duas contas e impostos pra poder ter o mínimo de mobilidade tanto veicular quanto pedestre. O comerciante que arque com seus custos e conforto para seus clientes , sem afetar os locais públicos , praças e demais. Morei por vários anos e vivi
o crescimento do bairro . Não só no bom retiro , mais em outros locais da cidade, existem uma invasão exagerada de cadeiras e mesas , fazendo com que pedestres , transeuntes , tenham que caminhar pela rua ,gerando desconforto e insegurança .”
Comerciantes Donos das Vias
24 de janeiro, 2025 | 21:04Os comerciantes acham que são donos daa ruas, calçadas... No Bethãnia e Canaã tomaram conta da ciclovia e das calçadas.”
Marley
24 de janeiro, 2025 | 20:31Deixou a desordem crescer e agora vai querer remendar o rasgado . É muito sem noção mesmo.
A área central não tem jeito nem de caminhar. Todos os comércios invadem a área dos passeios.
Agora vai fazer projeto para agradar os comércios .
Tá bom então .!”
Leitor
24 de janeiro, 2025 | 18:05Comerciantes safados. Utilizam area pública indevidamente e quando a justiça obriga a prefeitura a corrigir vem com papinho de desemprego.
Agora, a prefeitura ao invés de gastar com o povo, vai fazer obra p agradar uma minoria”