23 de janeiro, de 2025 | 08:40

Família atleticana é agredida por membros de torcida organizada rival no Bom Retiro

Reprodução
Vítima afirma não participar da Galoucura e pede que guerra entre torcidas organizadas acabeVítima afirma não participar da Galoucura e pede que guerra entre torcidas organizadas acabe

Um homem e sua esposa foram vítimas de agressões físicas, na presença da filha, em um restaurante localizado na rua Tomé de Souza, bairro Bom Retiro, em Ipatinga, no sábado (18), por volta das 20h. As agressões teriam sido motivadas por rivalidade entre torcidas organizadas do Cruzeiro e do Atlético, que disputaram um clássico naquele dia, nos Estados Unidos, terminado em 0 a 0.

Em entrevista ao Diário do Aço, a vítima J.C., de 44 anos, diz acreditar que a motivação para ser agredido era esportiva: “Não tem outro motivo. Eu estava com a camisa da Galoucura e esse foi o motivo do ataque.

Infelizmente... Essa guerra de torcidas”. Ele estava em um restaurante com sua esposa, A.O., e a filha de 11 anos, quando foi surpreendido por um grupo de indivíduos que o atacaram.

Os agressores, que vestiam camisas da Máfia Azul, desferiram socos e chutes no rosto do homem e o jogaram no chão. Durante o ataque, também tentaram rasgar a camisa que ele usava.

A mulher, ao tentar defender o marido, foi agredida com chutes que causaram escoriações nos joelhos e dores nas costas. O homem conta que, apesar das agressões, está mais apreensivo pela filha, que presenciou o ataque: “Ela está traumatizada e com medo. Um exemplo: a gente foi ao shopping almoçar, na segunda-feira (20), e ela não queria ir nem ao banheiro sozinha. Então, realmente, ela está muito traumatizada”.

Uma testemunha informou à polícia que três indivíduos participaram do ataque, dos quais, dois usavam capacetes de motociclista e camisas azuis. Após as agressões, os indivíduos fugiram em um veículo HB20 azul, estacionado do outro lado da avenida. J. C. ainda tentou reagir, correndo atrás do carro e desferindo um soco contra o vidro traseiro, que acabou quebrado. O impacto causou cortes em seu braço direito.

Temores
Ao falar sobre a paixão pelo Atlético, J.C. destaca o medo de voltar a usar o vestuário da torcida: “Nós estamos com medo, porque não fazemos parte da torcida organizada. Sou atleticano demais, mas não faço parte de torcida. Tinha camisa da Galoucura, assim como a minha esposa e filhas também. Bermuda e short relacionados à torcida organizada, porque a gente gostava, achava bonito. Mas hoje a gente está com muito medo de usar a camisa da Galocura”, contou.

Polícia acionada
Tanto J. C. quanto a mulher dispensaram atendimento médico no local. A Polícia Militar foi acionada, a ocorrência registrada e caso ainda é investigado. “Para a torcida organizada da Máfia Azul: eu não tenho nada a ver, eu não participo de nada. Eu estava no lugar errado, com a camisa errada e fui atacado dessa forma, junto com a minha família. Muita covardia. Estou muito chateado, com um sentimento de impotência”, concluiu a vítima, desejando que a guerra entre organizadas acabe.

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Comentários

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Emerson

24 de janeiro, 2025 | 00:39

“Bando de Animais agredir o próximo por causa de Time de futebol”

Zé Doido

23 de janeiro, 2025 | 23:36

“As autoridades se quiserem acham os responsáveis por essa COVARDIA, duvido que por ali não tenha nenhuma câmera, sem contar mas câmeras que estão praticamente em todas as avenidas, será fácil pegar o carro com o vidro quebrado.
Infelizmente chegamos à esse ponto, a falta de respeito pelo próximo, boa parte da população ainda não entendeu que o seu direito vai até onde começa o do próximo.
Bando de covardes, não todos os cruzeirenses, mas esses daí é quem são as verdadeiras MARIAS.
Oxo, ooxo, esses MARIAS são tudo frouxo!”

Galoucura Vale do Aço

23 de janeiro, 2025 | 16:45

“Meus sonho era estar no Bom Retiro nessa hora.
Nada passa batido”

Jose

23 de janeiro, 2025 | 13:30

“No mínimo, a maioria destes marginais, são violentos em casa, espancam esposa, batem nos pais, são rebeldes, envolvidos com trafico, além de serem maconheiros. Talvez nem primário completo possuem. São deliquentes mesmo, funkeiros drogados, Frequentadores de bordeis, Se não vivem as custas dos país, vivem de assaltos. Gentalha desta espécie tem no meio de todas as torcidas do Brasil. Infelizmente, país de 3º mundo é isto aí. Tem concerto não. Aliás, 3º mundo é pouco, é país de quinto, sexto mundo.”

B2@

23 de janeiro, 2025 | 12:55

“Investiguem...ninguém nesta região fora agredido sem alguma motivação. Algumas vezes, nos exaltamos por causa de política, futebol e religião. Haverá alguma razão. Vivemos num mundo extressado.”

Jcbo

23 de janeiro, 2025 | 12:22

“Eu não vi jogo com minha família na rua. Não faço isso.
Mesmo assim tem muitos que saem e não seria motivo de agressão.
Uma dica então atléticano, não sai com sua camisa.”

Chaves

23 de janeiro, 2025 | 12:12

“Não torço e não saio com camisa de time por causa disso e uma dica que dou é que os torcedores não façam isso, pois, quando estive em BH e o que eu vi de torcedores se agredindo em pouco tempo é uma coisa absurda. Ocorreu mortes na avenida Teresa Cristina e contagem por causa dessa rivalidade e a nossa região por ser uma cidade próxima da capital pode ter essa violência se espalhando até a regional.”

Maria123

23 de janeiro, 2025 | 12:10

“Eu sou a filha mais velha do casal.
As agressões que minha família sofreu por torcedores rivais foram injustas e extremamente traumáticas. Meus pais, torcedores comuns do Atlético Mineiro, não fazem parte de nenhuma torcida organizada. Meus pais nem assistiram ao jogo na rua, eles só saíram para jantar. Não estavam envolvidos em nada, só queriam ter uma noite tranquila.
A postura violenta desses torcedores foi inaceitável atingindo pessoas inocentes que não representavam nenhuma ameaça. É lamentável que algo tão absurdo possa acontecer.
Tomem cuidado! Não use blusas de torcidas organizadas se você não fizer parte delas, mesmo que ache bonita ou goste. Meu pai foi agredido só porque usava uma blusa da Galoucura que achava legal. É um absurdo, mas, infelizmente, quem usa essas blusas corre risco. Ninguém deveria ter medo de vestir algo, mas a realidade é que quem usa essas blusas pode ser alvo de violência. Melhor evitar!”

Anônimo

23 de janeiro, 2025 | 11:38

“Sou torcedor do Atlético! Nunca eu iria com minha esposa e minha filha ver jogo, misturado com outra torcida. Nem se fosse jogo só do Galo. Ainda mais usando camisa do galo. Não concordo com a violência sofrido pela família, muito menos a menor que presenciou a violência contra os pais.

Melhor ficar em casa, ou vá ver o jogo sem usar a camisa de time. Infelizmente tem que ser assim. Mas que sirva de lição e não se repita mais..”

Roberto

23 de janeiro, 2025 | 10:26

“Isso é inadmissível, as polícias tem que dá uma resposta pra sociedade e principalmente pra família para q isso não aconteça nunca mais em Ipatinga. Covardia tremenda, testemunhas e câmera devem ser usadas o q não pode é ficar em pune, na vdd tem que haver uma punição pra servir de exemplo. ?? Bom se a vítima tivesse armada aí ia ter um final justo mas não estava vamos acompanhar esse caso nas mídias os desdobrar esperamos a resposta positiva.”

Verdade Nua e Crua

23 de janeiro, 2025 | 09:57

“Só covarde agredindo um homem junto da esposa e o pior, na frente de uma criança, coisa que nem os grandes criminosos toleram.”

Ipatinguense Com Orgulho.

23 de janeiro, 2025 | 08:57

“E fácil de achar,a máfia azul tem um lugar que eles se reúnem,no início da avenida esperança com o início da rua crisântemo, bairro esperança.”

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